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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Cuidados dos genitais

Cuidados dos genitais

 

Cuidados dos genitais

Embora manter a zona dos genitais do seu bebé limpa seja ideal, os sabonetes fortes e os banhos de espuma não o são.



Estes podem irritar a abertura da uretra do seu bebé (por onde sai a urina), podendo eventualmente causar uma infecção do tracto urinário, ou uma infecção urinária. Até o seu bebé ter, pelo menos, 3 anos, opte por dar-lhe banho só com água limpa, utilizando um sabonete suave para o lavar.
O seu filho: Quer o seu filho seja circuncidado ou não, o pénis não requer cuidados especiais. Lave-o com um sabonete suave e água, tal como o resto do corpo. Se for circuncidado, o pénis poderá ficar vermelho durante alguns dias após a circuncisão. Poderá também ter uma secreção amarelada. Estas reacções significam que o pénis está a sarar normalmente. A circuncisão raramente causa infecções, mas deverá contactar o seu pediatra caso detecte que a ponta do pénis continua inchada ou vermelha e se aparecerem crostas amareladas com líquido.
Caso o seu filho não seja circuncidado, não é necessário retrair o prepúcio. De facto, isto será impossível até a pele do prepúcio se separar efectivamente do pénis, o que poderá demorar alguns anos — muito depois de o seu filho deixar de usar fraldas.
A sua filha: A vulva — a parte exterior da vagina — pode estar vermelha e inchada durante algumas semanas após o nascimento. Poderá também detectar um ligeiro corrimento esbranquiçado, claro ou vermelho claro. Tudo isto é normal e é causado pela exposição às suas hormonas durante a gravidez. Não tem qualquer problema em dar banho à bebé. Caso o corrimento persista por mais de 6 semanas, é aconselhável referi-lo ao seu pediatra.
Ao mudar a fralda, limpe-a da frente para trás, tal como os adultos deverão fazer, para evitar a entrada de fezes na vagina.

Banho do Recém-Nascido

Como Dar Banho Em Um Bebê Recém Nascido

 

como dar o banho em um bebe recém nascido 300x200 Como Dar Banho Em Um Bebê Recém Nascido


Uma das maiores duvidas das mães e pais de primeira viagem é a forma correta de se dar banhos nos bebes recém nascidos, é uma tarefa um tanto quando complicado para se fazer, mais não fique desesperado, com um tempo você consegue fazer esta tarefa de maneira eficaz e sem complicações.
Primeiramente você deve esquentar a água onde o bebê ira tomar banho, mais cuidado a água não pode estar muito fria para que o bebe não tenha sua temperatura baixa, e nem muito quente pois a pele do bebe é muito fina e sensível, pois isso a agua deve estar em uma temperatura correta, existem em farmácias e lojas com artigos para bebes alguns termômetros que ajudam nesta parte do banho, ou você ainda pode testar a temperatura da água usando a pele do seu braço, pois a pele do seu braço é parecido com a bebe do corpo do bebe, pois isso se a temperatura estiver agradável para você com certeza estará agradável para o bebe também.
Depois você deve levar o bebe ate a banheira que antigamente era grande e o bebe podia ficar deitado com o auxilio dos pais, mais hoje em dia já existem banheiras para bebe que parecem verdadeiros baldes, que tem diferentes tamanhos e o bebe pode ficar sentado e encostar as costas nas laterais da banheira.
Casso você ainda tenha a banheira antiga você deve segurar o bebe de bruços, usando o seu braço como apoio para o bebe, você deve começar a lavar o bebe pelas costas e a parte de traz das pernas, logo após você pode lavar os cabelos do bebe, depois disso você deve colocar o bebe de barriga para cima, e assim terminar o banho lavando a barriga os braços e a virilha do bebe, e depois tirar o sabão dos cabelos e assim terminar o banho.
Depois você deve secar o bebe com uma toalha seca e macia, as partes mais difíceis de secar você deve colocar talco, para que o bebe não fique com nenhum resíduo de agua no seu corpo que possa causar queimaduras.
Espero que estas dicas de como dar um banho em um bebe recém nascido tenham lhe ajudado, casso você ainda tenha mais alguma dica deixe seu comentário, obrigado e volte sempre.

A primeira papinha do bebê

A primeira papinha do bebê

AVISOS IMPORTANTES
O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA:
O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 (dois) anos de idade ou mais.
Após os 6 (seis) meses de idade continue amamentando seu filho e ofereça novos alimentos.
O Guia do Bebê informa:
Nenhuma receita aqui apresentada substitui o leite materno. Portanto, mesmo oferecendo esses alimentos, aqui sugeridos, ao seu bebê, continue amamentado-o pelo menos até os 2 (dois) anos de idade.
Nas primeiras duas semanas a papa deve ser feita com um tipo de legume e um tipo de folha. Depois que a criança já tiver experimentado vários tipos de legumes e folhas, você pode misturar até três tipos de cada grupo.
Primeira papinha - (para as primeiras duas semanas)

Ingredientes
- meia cenoura média
- duas folhas de alface
- um pedaço pequeno de cebola
- um pouco de salsa bem picadinha
- uma pitada de sal
- uma colher rasa das de café de óleo de milho ou girassol

Modo de fazer
Lave bem a cenoura e as folhas de alface. Coloque um pouco de água filtrada para ferver - o suficiente para cozinhar os ingredientes. Depois que a água entrar em ebulição, coloque a cenoura com casca, o alface, a cebola, o sal e o óleo. Cozinhe em panela de pressão ou em panela comum com tampa. Deixe cozinhar até que a cenoura fique macia. Tire a casca da cenoura e amasse com um garfo, juntamente com a cebola e as folhas de alface. Acrescente a salsinha.

Dicas
- A cenoura pode ser substituída por outro legume e as folhas de alface por outro tipo de hortaliça. Alguns exemplos: mandioquinha com espinafre; abóbora com repolho; beterraba com agrião; chuchu com couve.
- Use sempre cebola ou alho para cozinhar os alimentos. O mesmo vale para o óleo, a salsinha e o sal.

Atenção!
Fica a critério do seu pediatra a consistência da papinha que deve ser oferecida ao bebê bem como o seu processamento final. Ou seja, se os alimentos serão passados em peneira, amassadinhos ou em grãos.

sábado, 25 de agosto de 2012

Crianças de 5 anos já entendem o poder do pensamento positivo

Crianças de 5 anos já entendem o poder do pensamento positivo


Segundo uma nova pesquisa, crianças a partir de 5 anos já entendem que o pensamento positivo pode fazer uma pessoa se sentir melhor.
Os pesquisadores também descobriram que o conhecimento sobre os benefícios do pensamento positivo das crianças é fortemente influenciado por seus pais.
No estudo, 90 crianças com idades entre 5 a 10 anos ouviram seis histórias ilustradas em que dois personagens sentiam a mesma emoção depois de experimentar algo positivo (como ganhar um novo cachorro), negativo (como derramar leite) ou neutro (como uma reunião com um novo professor).
As crianças então tinham que dizer como cada personagem se sentiu em uma escala de 7 pontos; as imagens da escala variavam de um rosto muito triste (0) a uma face neutra (3) até uma cara muito feliz (6).
Para eventos negativos e positivos, os personagens se sentiram “meio tristes” e “meio felizes”, respectivamente, com os do cenário ambíguo se sentindo “ok” (nem triste nem feliz).
Mais pra frente na história, um personagem tem um pensamento otimista, que coloca o evento de ficção em uma luz positiva.
O outro personagem tem um pensamento pessimista, colocando o evento em uma luz negativa.
No fim destas histórias, os pesquisadores pediram que cada criança classificasse na escala de 0 a 7 a imagem como cada personagem se sentiu naquele momento e por quê.
Os participantes também completaram pesquisas que mediam os seus próprios níveis individuais de otimismo e esperança. Os pais também relataram seu otimismo e de seus filhos.
Os resultados mostraram que crianças a partir dos 5 anos já eram capazes de prever que as pessoas iriam se sentir melhor depois de ter pensamentos positivos, mostrando forte compreensão desse fenômeno em situações ambíguas.
As crianças tinham a compreensão de como o pensamento positivo poderia impulsionar o ânimo de alguém em situações que envolviam eventos negativos, tais como cair e se machucar.
Quando se tratava de lidar com situações negativas, os níveis de otimismo e esperança das crianças desempenharam um papel na sua capacidade de compreender os benefícios do pensamento positivo.
Conforme as crianças crescem, elas experimentam um “desenvolvimento significativo” em sua capacidade de compreender a ligação entre pensamentos e sentimentos. O estudo também mostrou que as perspectivas dos pais sobre a vida desempenham um papel importante na compreensão do poder do pensamento positivo de seus filhos.
“O mais forte preditor do conhecimento das crianças sobre os benefícios do pensamento positivo – além da idade – não era o próprio nível de esperança e otimismo da criança, mas de seus pais”, disse Christi Bamford, que conduziu o estudo.
Os pesquisadores notam que suas descobertas ressaltam que a influência dos pais ajuda as crianças a aprender a usar pensamentos positivos para se sentir melhor durante situações difíceis ou negativas.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Teste de sangue pode indicar o sexo do feto em apenas 7 semanas

Teste de sangue pode indicar o sexo do feto em apenas 7 semanas

 







Uma boa notícia para os futuros papais e mamães curiosos: um simples exame de sangue poderá descobrir o sexo do bebê em apenas sete semanas de gravidez. O método que está sendo desenvolvido dará respostas antes e será muito menos invasivo que as outras opções.
O teste analisa o DNA fetal encontrado no sangue da mãe. Se um cromossomo Y está presente, o bebê será um menino e se não for encontrado esse cromossomo, o feto será do sexo feminino (também, a amostra de sangue pode não conter DNA fetal). Os pesquisadores examinaram cerca de 6,5 mil gestações para testar a eficácia desse método.
O teste poderá ajudar os pais que estão preocupados com doenças genéticas relacionadas aos gêneros, como a distrofia muscular de Duchenne em casos de meninos ou a síndrome de Turner em meninas. Saber o sexo fetal logo no início da gravidez poderá ser determinante para que os pais descubram se precisam ou não se submeter a testes genéticos caros.
Mas o novo método também pode trazer consequências negativas, como abortos seletivos caso o gênero do bebê seja indesejado. Os testes não são vendidos na China e na Índia, países em que fetos do sexo feminino são abortados em ampla escala. Pelo menos uma empresa que vende os testes neste país faz com que os pais assinem um termo de responsabilidade afirmando que eles não querem descobrir o sexo do feto com fins abortivos.
Os testes já estão disponíveis há algum tempo nos Estados Unidos, mas a sua confiabilidade ainda tem sido contestada, já que alguns casos o exame de sangue deu um resultado que não foi o comprovado posteriormente.
Dadas essas incertezas, os médicos ainda não prescrevem esses testes, mas isso pode mudar em breve, com a maior eficiência que os pesquisadores estão buscando. Não será surpresa se em um futuro próximo os pais começarem a pintar o quarto do bebê e comprar roupinhas muito, muito cedo.

Como descobrir o sexo do bebê no início da gravidez

Como descobrir o sexo do bebê no início da gravidez

 




A gestação de uma mulher é cercada de mistério até a altura da 15ª semana, em média, quando a ansiosa questão “é menino ou menina?” já pode ser respondida através de um exame ultrassom. Mas um novo método totalmente inofensivo parece ser capaz de descobrir o sexo do bebê ainda antes da quinta semana de gravidez.
Nem todos dão muita importância em saber o gênero do feto antes do nascimento, mas esse conhecimento é importante devido ao risco de distrofias musculares. São doenças genéticas associadas ao cromossomo X, ou seja, basta saber se é menino ou menina para tomar precauções.
As distrofias podem trazer sérias limitações (tais como necessidade de cadeira de rodas e risco de problemas cardíacos) ao bebê que vai nascer. Quando a doença é identificada no gene das mães, a maioria dos casais prefere abortar o feto (nos países em que isso é legal), o que é mais difícil se ela tiver que esperar as mais de onze semanas para ter certeza do sexo da criança.
Por essa razão, médicos de um hospital feminino em Seul (Coreia do Sul) descobriram um jeito de encontrar cromossomos Y (garantindo que o bebê será menina e livre do risco de distrofia muscular) no feto. Eles analisaram o gene PDE9A, que se encontra no sangue das mulheres grávidas, e descobriram que a partir dele é possível rastrear cromossomos Y no feto desde o início da gestação.
Em 203 mulheres analisadas, o teste apresentou 100% de precisão em determinar o sexo do bebê, no máximo até a quinta semana de gestação.

Bocejos são mais “contagiosos” entre amigos

Bocejos são mais “contagiosos” entre amigos

 




Nossa tendência a bocejar é maior se estivermos dentro de um círculo íntimo de amigos, e não com desconhecidos. É o que garantem pesquisadores americanos, a partir de um estudo feito pela Universidade de Pisa, na Itália. O foco da investigação era descobrir se o ato de bocejar está relacionado com emoções humanas, e o resultado ainda causa discussões.
Estudos anteriores já haviam constatado que o bocejo não é uma simples demonstração de sono, mas sim também tem a ver com o ambiente e as pessoas que cercam quem boceja. Neste experimento, foram recrutados 109 voluntários, que bocejaram 480 vezes durante o período do experimento.
Os participantes foram identificados em relação a suas afinidades, embora estivessem todos no mesmo ambiente. Em geral, quando uma pessoa boceja, todos os outros tendem a fazer o mesmo, devido a uma característica neurológica do ser humano.
Mas o tempo de reação variava: enquanto as pessoas levavam entre um e dois minutos para bocejar após o bocejo de um amigo,este tempo de intervalo subia para mais de três minutos no caso dos bocejos de desconhecidos, e isso foi visto como um bocejo isolado, e não uma reação ao anterior.
Os pesquisadores explicam, no entanto, que é necessário fazer testes mais minuciosos para comprovar a veracidade dessas informações. E estas condições não valem apenas para seres humanos: já se realizaram experimentos com cachorros e outros animais, que também bocejam muito claramente.

Cólica do bebê: A cura está mais próxima

Cólica do bebê: A cura está mais próxima

 

bebê chorando


A cura da cólica de bebês– que os faz chorarem por horas – pode estar um passo adiante de ser descoberta após cientistas declararem a causa das condições anteriormente inexplicadas.
Segundo os cientistas, a a cólica do bebê pode ser um resultado de uma inflamação causada por uma bactéria no intestino. Durante um estudo da University of Texas Health Science Center, uma única bactéria chamada Klebsiella foi encontrada em bebês com cólicas.
» Bebês ainda dentro do útero podem sonhar?
Os pesquisadores estão fazendo mais estudos para estabelecer se a bactéria pode ser controlada usando a “boa bactéria”, e afirmaram que o número de crianças mortas pelos seus pais pode cair se a cura for encontrada.
Eles completaram que a cólica é o percussor para condições crônicas no intestino como síndrome do intestino sensível e doença no celíaco (relativo ao abdome).
Por volta de 15% de crianças saudáveis sofrem de cólica, e mais da metade dos infanticídios ocorrem nessa faixa etária. O professor Marc Rhoads explica que a bactéria Klebsiella é normalmente encontrada em bebês que têm cólica. “Nós acreditamos que a bactéria possa estar desencadeando uma reação inflamatória. Inflamação no intestino que produz cólica nas crianças e é estreitamente comparado com os níveis em pacientes com a doença inflamatória de intestino”, completa.

Mito: Bebê com febre é um sinal de dente nascendo

Mito: Bebê com febre é um sinal de dente nascendo

 

bebê nascendo dente mordendo

Até os próprios pediatras repetem freqüentemente esta afirmação, dizendo que um bebê com febre nem sempre é causa para preocupação. O mito popular prega: “Culpe os dentinhos que estão nascendo, não se preocupe e volte para a cama.”
Mas especialistas afirmam o contrário. Um novo dente emergente pode mesmo aumentar levemente a temperatura corporal de um bebê com menos de um ano, mas estudos mostram que elas não costumam causar febre alta. Os sintomas podem ser sinais de problemas sérios como infecções virais.
No ano 2000 uma equipe da Clínica Cleveland (EUA) publicou um estudo sobre pediatria que acompanhou 125 crianças desde os quatro meses até completarem um ano de idade. Neste período houve 475 erupções de dentes e o estudo encontrou muitos sintomas no período de aproximadamente oito dias em que o dente estava emergindo como: mordidas mais freqüentes, baba, esfregar a gengiva, erupções no rosto e diminuição de apetite. Mas nenhuma das crianças teve febre alta com 40º C ou mais.
Um estudo subseqüente acompanhou crianças entre seis e 30 meses com a mesma conclusão. Não houve ligação entre os dentes que estavam nascendo e temperatura corporal ou febre alta. “Antes dos pais atribuírem os sintomas ou sinais de doenças potencialmente sérias da criança com os dentes”, disse o primeiro estudo, “outras possibilidades devem ser eliminadas”.
CONCLUSÃO
Estudos mostram que febres altas geralmente não são sintomas de nascimento de dentes, mas podem ser sinais de problemas mais sérios.

Obesidade e gravidez: mitos e verdades

Obesidade e gravidez: mitos e verdades




Ironicamente, apesar das calorias, muitas mulheres obesas são deficientes em vitaminas importantes para a gravidez. Esse é um dos fatos que surgem quando o assunto é a relação entre obesidade e gravidez. Juntos, representam uma situação de desafio para a mulher e os médicos.
Os seguintes mitos e verdades salientam alguns tópicos esperados e outros surpreendentes, que devem ser levados em conta antes, durante e depois da gravidez.
“Eu trato pacientes obesas todas as horas, e mesmo que as coisas não saiam exatamente como previstas, elas podem ter uma gravidez saudável”, afirma a médica e pesquisadora Loralei L. Thornburg, que se especializou nesse tipo de situação. “Mesmo que seja possível ter uma gravidez com qualquer peso, as mulheres precisam entender os desafios que ele coloca e serem parceiras no próprio cuidado, conversando com o médico sobre a melhor forma de aperfeiçoar sua saúde e a do bebê”.
E então: mito ou verdade?
Muitas mulheres obesas são deficientes em vitaminas

Verdade

40% são deficientes em ferro, 24% em ácido fólico e 4% em B12. Isso é preocupante porque certas vitaminas, como o ácido fólico, são muito importantes antes da concepção, reduzindo, por exemplo, os riscos de problemas cardíacos nos fetos. Outras vitaminas, como o cálcio e o ferro, são necessárias durante a gravidez para ajudar no crescimento dos bebês.
Thornburg afirma que a deficiência em vitaminas tem a ver com a qualidade da alimentação, e não a quantidade. Mulherem obesas tendem a não comer cereais, frutas e vegetais, e abusar de alimentos processados, que são ricos em calorias, mas pobres em valor nutricional.
“Como todo mundo, mulheres que estão considerando uma gravidez ou estão grávidas devem comer uma boa mistura de vegetais e frutas, proteínas magras e carboidratos de boa qualidade. Infelizmente, essas não são as opções de quem come com exagero”, aponta Thornburg. “As mulheres também precisam garantir que estão ingerindo vitaminas com ácido fólico antes e durante a gravidez”.
Pacientes obesas precisam ganhar pelo menos sete quilogramas na gravidez

Mito

Em 2009, o Instituto de Medicina americano revisou suas recomendações para ganho de peso gestacional em mulheres obesas, de “pelo menos sete” para “cinco a nove quilogramas”. De acordo com pesquisas passadas, mulheres obesas que ganham muito peso durante a gravidez têm um grande risco de complicações, incluindo nascimento prematuro, falha na indução de parto e bebês com baixo nível de glicose.
Se uma mulher começa a gravidez acima do peso ou obesa, não ganhar muitos quilos pode aumentar a chance de uma gravidez saudável. A chave, para Thornburg, é conversar com o médico sobre o peso adequado para a gravidez.
O risco de nascimento prematuro espontâneo é maior em mulheres obesas

Mito

Mulheres obesas têm mais chance de dar à luz crianças prematuras – por razões médicas, como diabetes maternal ou pressão sanguínea alta. Mas, paradoxalmente, o risco de prematuros espontâneos – quando a mulher entra em trabalho de parto por uma razão não conhecida – é 20% menor do que em mulheres não obesas. Não há explicação estável para isso, mas Thornburg afirma que a ideia dominante é que o fato é relacionado com mudanças hormonais em mulheres obesas, que talvez diminuam o rico desse tipo de parto.
Doenças respiratórias da obesidade – incluindo asma e apneia do sono – aumentam o risco de complicações durante a gravidez, como necessidade de cesariana e pressão sanguínea alta

Verdade

Mulheres obesas têm maior frequência de complicações respiratórias, e cerca de 30% passam por um aumento da asma durante a gravidez, um risco quase 150% maior do que nas não obesas. De acordo com Thornburg, complicações respiratórias representam apenas um pedaço do quebra-cabeça que é a falta de saúde na obesidade, que aumenta a chance de problemas na gravidez. Ela salienta a importância de manter a asma e outros problemas respiratórios sob controle antes de ficar grávida.
Níveis de amamentação são grandes entre mulheres obesas

Mito

Os níveis de amamentação são pobres entre as obesas, com apenas 80% iniciando amamentação e menos de 50% continuando por mais de seis meses, mesmo ela sendo associada com redução de peso pós-parto. A amamentação também deve ser encorajada pelos benefícios à mãe e ao bebê.
Thornburg comenta que pode ser complicado para uma mãe obesa amamentar. Geralmente demora mais para o leite chegar e elas podem ter uma produção menor (o tamanho do peito não tem nada a ver com a quantidade de leite produzida).
Nascimentos prematuros podem resultar em separações maiores entre a mãe e o bebê. Isso, em conjunto com o nível maior de complicações maternais e cesarianas – mais de 50% em alguns estudos – pode tornar difícil a amamentação.
“Por causa desses desafios, as mães precisam ser educadas, motivadas e trabalhar com seus médicos, enfermeiras e profissionais, para dar o melhor de si na amamentação. Mesmo que você possa amamentar apenas parcialmente, ainda é melhor do que nada”, diz.

Nascer no inverno pode afetar a personalidade de uma pessoa

Nascer no inverno pode afetar a personalidade de uma pessoa

              


Segundo um novo estudo, nascer no inverno pode afetar o relógio biológico das pessoas a longo prazo. A descoberta é a primeira do tipo em mamíferos, e poderia explicar por que as pessoas nascidas no inverno têm maior risco para transtornos mentais, incluindo depressão bipolar, esquizofrenia e transtorno afetivo sazonal.
Os cientistas sabem que o relógio biológico regula o humor em humanos. Se um mecanismo semelhante ao encontrado na pesquisa recente, realizada com ratos, operar nos seres humanos, então isso não só pode ter um efeito sobre uma série de distúrbios comportamentais, como também pode ter um efeito mais geral sobre a personalidade das pessoas.
Os cientistas perceberam que os ratos nascidos e desmamados em um ciclo de luz de inverno apresentaram rupturas dramáticas em seus relógios biológicos mais tarde na vida, em comparação com ratos nascidos na luz do verão.
A pesquisa focou no nascimento até o desamamento de ratos (cerca de três semanas), em ciclos de verão (16 horas de luz e 8 horas de escuridão) ou de inverno (8 horas de luz e 16 horas de escuridão). Um terceiro grupo de ratos ficou com um ciclo de 12 horas de luz e 12 horas de escuridão.
Depois de terem sido desmamados, os ratos entraram em novos ciclos de luz. Metade dos ratos de inverno continuou em um ciclo de inverno, enquanto metade mudou para um horário de verão. Os ratos de verão foram igualmente divididos. Os ratos criados em iguais períodos de luz e escuridão foram divididos em três grupos: um permaneceu no horário de 12 horas, um se juntou ao grupo de inverno, e um se juntou ao grupo de verão.
Após 28 dias, todos os ratos entraram em um ambiente de escuridão contínuo, eliminando os sinais de luz que influenciam o relógio biológico. Dessa forma, os pesquisadores puderam determinar o ciclo biológico intrínseco de cada rato.
Os pesquisadores descobriram que os sinais de luz podiam moldar o desenvolvimento do relógio biológico dos ratos. Os ratos nascidos no verão comportaram-se da mesma forma quando mudaram para o ciclo de inverno. Eles permaneciam ativos até o crepúsculo, continuamente por 10 horas, e depois descansavam por 14 horas.
Mas os ratos nascidos no inverno não reagiram bem à substituição de ciclo. Aqueles que permaneceram no inverno mantiveram suas 10 horas acordados e 14 descansando, mas os que mudaram para o ciclo de verão permaneceram ativos por mais uma hora e meia.
Os pesquisadores usaram uma linhagem de ratos geneticamente modificados para que seus neurônios no relógio biológico ficassem verdes quando ativos. Eles monitoraram uma área do cérebro dos ratos chamada de núcleo supraquiasmático (NSQ), que fica no meio do cérebro e abriga o relógio biológico.
O comportamento dos ratos condisse com a atividade em seus NSQs. Nos ratos nascidos no verão, a atividade NSQ chegou ao pico ao anoitecer e continuou por 10 horas, coincidindo com o tempo dos animais. Os ratos nascidos no inverno que permaneceram neste ciclo tiveram um pico de atividade de uma hora após o crepúsculo, que durou 10 horas.
Nos ratos de inverno que mudaram de temporada, no entanto, a atividade do relógio biológico chegou ao pico duas horas antes do anoitecer, e continuou por 12 horas. Os ratos que receberam quantidades iguais de luz apresentaram variações que ficaram entre os dois extremos, com 11 horas de atividade NSQ, independentemente do ciclo que ficaram.
Os pesquisadores ainda não sabem se os seres humanos podem ter respostas semelhantes a essas quanto à exposição à luz no início da vida. Porém, eles afirmam que a resposta dos ratos nascidos no inverno à mudança das estações foi surpreendentemente similar ao transtorno afetivo sazonal humano.
Embora a pesquisa tenha mostrado que o nascimento no inverno aumenta o risco de certos transtornos mentais, há muitos fatores que podem estar em jogo, incluindo a exposição à gripe ou outras doenças sazonais.
Sendo assim, os cientistas dizem que a constatação de que a luz na infância pode desempenhar um papel mais tarde na vida pode ser importante para a compreensão de como esses transtornos surgem.

Exame de sangue pode identificar Síndrome de Down antes de o bebê nascer

Exame de sangue pode identificar Síndrome de Down antes de o bebê nascer

 




Cientistas holandeses esperam desenvolver para uso público, em menos de quatro anos, um exame de sangue preventivo para mulheres grávidas. Mas não se trata de identificar possíveis doenças nelas, e sim em seus filhos que ainda não nasceram. A ideia é fornecer um meio que possa dizer com antecedência qual a chance de a criança ser portadora de uma variedade de problemas de saúde, incluindo a Síndrome de Down.
Eles esperam que o teste possa ser acessível para a população, sem ter um preço muito alto (custo médio de 30 libras esterlinas, ou 80 reais atualmente), e minimize problemas que ainda existem em exames desse tipo, como o risco de haver aborto espontâneo.
Este novo exame deve extrair o DNA do feto, no sangue de sua mãe, e facilitar um processo que ainda é muito difícil. Por enquanto, se a mulher grávida quer saber se seu filho terá Síndrome de Down, tem duas opções de procedimentos: a primeira é amniocentese (em que se extrai o fluido da bolsa amniótica, onde o feto fica alojado), que incorre em alto risco de aborto espontâneo mesmo se o feto for saudável. Este novo exame utiliza os mesmos equipamentos do que a amniocentese, com a diferença de retirar sangue ao invés do fluido amniótico.
A outra alternativa é amostra de vilosidades coriônicas (CVS, na sigla em inglês), um procedimento em que se retira um pedaço da placenta. Ambos são complicados e onerosos comparados a esse novo exame. Essa medida pode ser útil não apenas para identificar a Síndrome de Down, mas também algumas graves deformações genéticas, distrofia muscular e hemofilia.
É claro que este procedimento, que começou a ser testado em 2009, pretende detectar tais doenças, mas não pode evitá-las. A vantagem é que este é de fato um teste mais seguro, indolor e barato para que se descubram previamente esses problemas de saúde. A despeito do exame, as crianças nascerão com as deficiências, pelo menos por enquanto. Mas pergunte a uma mulher grávida se ela não acha importante saber isso com antecedência.

11 fatos sobre o cérebro dos bebês

11 fatos sobre o cérebro dos bebês

Eles são carecas, gorduchinhos, e ninguém entende nada do que falam. Da mesma forma, ninguém consegue não gostar deles. Quantas vezes você parou para pensar no que se passa na cabeça do seu neném? Então aproveite esses 11 fatos sobre o cérebro dos bebês que todo pai deveria saber.


1) Todos os bebês nascem cedo demais



Biólogos sugerem que, se não fosse pelas limitações de tamanho da pelve de uma mulher, os bebês ficariam no útero muito mais tempo. Para caber através da “portinha de saída”, entretanto, o cérebro do recém-nascido é um quarto do tamanho de um adulto. Assim, alguns pediatras rotulam os três primeiros meses de vida do bebê como o “quarto trimestre” de gravidez, para enfatizar quão necessitados e ainda desprovidos de habilidades sociais eles são nesta fase. O primeiro sorriso social, por exemplo, não costuma aparecer até que a criança tenha entre 10 e 14 semanas de idade, e a primeira fase de apego começa por volta dos 5 meses de idade. Alguns biólogos acreditam que os recém-nascidos são socialmente ineptos, e tem um choro chato, para que os pais não se apeguem muito nessa fase em que o bebê tem uma maior probabilidade de morrer. E, é claro, o choro também garante que ele receba a atenção que precisa para sobreviver.

2) Respostas às necessidades do bebê ajudam seu cérebro



Segundo especialistas, o cérebro do bebê evoluiu para usar as respostas de seus pais para se desenvolver. O córtex pré-frontal dos recém-nascidos não tem muito controle, por isso os esforços para se disciplinar ou outras preocupações são inúteis neste momento. Em vez disso, os recém-nascidos aprendem sobre fome, solidão, desconforto e fadiga, e como é bom ter essas dores aliviadas. Quem cuida do bebê pode ajudar neste processo de aprendizado respondendo prontamente às necessidades do bebê. Não que haja um meio de impedir um bebê de chorar. Na verdade, todos os bebês, não importa o quão sensíveis sejam seus pais, têm um período de pico de choro em torno da idade gestacional de 46 semanas. A maioria dos bebês nasce entre 38 e 42 semanas. Ou seja, um bebê prematuro, nascido com 34 semanas, atingirá seu pico de choro com cerca de 12 semanas de idade, enquanto um bebê que nasceu com 40 semanas vai chorar mais com cerca de 6 semanas de idade.

3) Caretas e sons bobos são importantes



Cientistas explicam que quando os bebês imitam as expressões faciais de seus pais, desencadeiam a emoção em si também. Isso ajuda as crianças a desenvolverem suas noções básicas inatas de comunicação emocional, e pode explicar por que os pais tendem a fazer caretas exageradas com seus pequeninos, tornando-as mais fáceis de se imitar. A conversa boba com o bebê é outra resposta aparentemente instintiva que os pesquisadores descobriram ser fundamental para o desenvolvimento infantil. Sua musicalidade exagerada e estrutura lenta enfatizam componentes fundamentais da língua, o que ajuda o bebê a entender as palavras.

4) O cérebro do bebê cresce muito rápido



O cérebro dos recém-nascidos humanos, macacos e Neandertais são muito mais semelhantes do que são na vida adulta. Após o nascimento, o cérebro humano cresce muito rapidamente, mais do que duplicando até atingir 60% do seu tamanho adulto no momento em que assopra sua primeira vela de aniversário. Ao jardim de infância, o cérebro já atingiu seu tamanho máximo, mas não termina de se desenvolver até os 20 e poucos anos. Mesmo assim, o cérebro não pára nunca de mudar, para melhor ou para pior. Alguns cientistas especulam que essa mudança do desenvolvimento do cérebro infantil para uma escala rápida foi moldada ao longo de eras de evolução.

5) Luz fraca x flash: cérebro dos bebês x cérebro dos adultos



O cérebro do bebê tem muitas mais conexões neuronais do que o cérebro dos adultos. Eles também têm menos neurotransmissores inibitórios. Como resultado, a percepção de realidade do bebê é mais difusa (menos focada) do que a dos adultos. Eles são vagamente conscientes do seu redor – uma estratégia sensata, considerando que ainda não sabem o que é importante. Cientistas comparam a percepção do bebê à luz de uma lanterna que espalha uma luminosidade fraca por todo o quarto, e a percepção do adulto à uma lanterna ou flash conscientemente focado em coisas específicas, mas ignorando detalhes de fundo. Conforme os bebês amadurecem, seus cérebros passam por um processo onde as redes neuronais são estrategicamente moldadas e aperfeiçoadas pela experiência. O mundo se ordena, mas também fica mais difícil de inovar e criar coisas, como uma pintura facial de purê de espinafre. Pesquisadores argumentam que as pessoas criativas são aquelas que mantêm a capacidade de pensar como uma criança.

6) Balbuciar é aprender



Dentro da luz de sua lanterninha, entretanto, os bebês podem focar momentaneamente. E quando o fazem, eles pronunciam um som para transmitir interesse. Em particular, balbuciar sílabas sinaliza para os adultos que eles estão prontos para aprender. Pais ambiciosos devem ficar atentos a este sinal. Os pesquisadores afirmam que a única coisa conhecida que torna os bebês mais espertos é falar com eles. O diálogo é o melhor, no qual o pai responde na pausa de uma vocalização do bebê.

7) Pais que não respondem tanto podem ajudar os bebês



Alguns pais se esforçam demais para responder o bebê. Mas quando os bebês ganham uma reação 100% do tempo, eles ficam entediados e se desviam. A aprendizagem é muito delicada. Ao agir instintivamente, os pais respondem a 50 a 60% das vocalizações do bebê. Em laboratório, especialistas descobriram que o desenvolvimento da linguagem pode ser acelerado quando os bebês são respondidos 80% do tempo. Algo além disso, no entanto, declina a aprendizagem. Os pais também naturalmente ajudam o bebê quando respondem menos aos sons que já ouviram muitas vezes (como “eh”), mas se empolgam repetindo um novo som que se aproxima de uma palavra (como “da”). Com as estatísticas, o bebê começa a entender o som de sua linguagem.

8 ) TV e vídeos não ajudam o cérebro do bebê



Os bebês podem chorar com as entonações de sua língua materna, mas as respostas sociais são fundamentais para a habilidade da criança de aprender a língua totalmente. Os bebês dividem o mundo entre as coisas que respondem a eles e as coisas que não respondem a eles. E as coisas que não respondem, não ensinam. Vídeos, filmes, programas, mesmo que educacionais, não seguem as sugestões do bebê, razão pela qual DVDs infantis como Baby Einstein são considerados ineficazes. Se você quer ajudar seu bebê a ser inteligente, desligue a TV e brinque com ele.

9) Não sobrecarregue o bebê



A necessidade de interação humana não significa que os bebês devem ser estimulados o tempo todo. Eles têm períodos curtos de atenção e podem facilmente ficar sobrecarregados. Então, às vezes, a interação que eles precisam é simplesmente ajudá-los a se acalmar. Isso pode ser fornecido por um balanço, o escurecimento das luzes, etc. Ser capaz de não apenas se acalmar, mas também dormir, especialmente durante a noite, pode aumentar o desenvolvimento de competências nos bebês, pelo menos nos de 12 meses ou mais.

10) Bebês surdos



Os bebês ouvem mal, o que pode ser o motivo de seu choro não incomodá-los tanto quanto nos incomoda. E, em geral, as crianças não conseguem distinguir as vozes ou ruídos de fundo como os adultos. Isso pode explicar porque crianças dormem em paz em ambientes ruidosos, ou porque seu filho não responde quando você pede para ele PARAR. Pela mesma razão, sempre ter música ou televisão ligada pode tornar mais difícil para os bebês distinguirem as vozes em torno deles e “pegarem” a linguagem. Embora os bebês muitas vezes amem música, ela deve ser uma atividade voltada, e não um ruído de fundo.

11) Mais do que papai e mamãe



Estudos têm demonstrado que as crianças parecem se sair melhor quando têm pelo menos três adultos por perto. O tempo gasto com um avô, um professor de creche, um amigo da família, uma tia coruja, ajuda as crianças a aprender a ler expressões faciais diferentes e expandir sua capacidade de tomar as perspectivas dos outros. Bebês usam processos mentais adultos para decifrar as emoções dos outros com cerca de sete meses de idade.

Mito: tomar óleo de peixe na gravidez torna os bebês mais espertos?

Mito: tomar óleo de peixe na gravidez torna os bebês mais espertos?

 




Todo mundo já ouviu falar, alguma vez na vida, sobre os benefícios de comer peixe, especialmente pelos ácidos graxos ômega-3, que deixam as pessoas mais “inteligentes”.
Da mesma forma, muitas mulheres tomam suplementos de óleo de peixe durante a gravidez, incentivadas por médicos que, confirmando a visão popular, dizem que um ingrediente do óleo, um ácido graxo ômega-3 chamado ácido docosahexanóico, ou DHA, é benéfico para o desenvolvimento cognitivo do bebê.
Porém, um estudo com mais de 2.000 participantes não mostrou ligação nenhuma entre o óleo de peixe e alguma vantagem cognitiva para os bebês. O estudo também não encontrou provas de que o DHA possa reduzir a depressão pós-parto, exceto, talvez, para mulheres já com risco alto para a condição.
Os resultados contrariam estudos anteriores que afirmaram que o DHA podia ajudar no desenvolvimento cognitivo do bebê. Segundo os pesquisadores do estudo recente, as pesquisas passadas eram muito pequenas ou observaram pessoas que já ingeriam óleo de peixe, e que, portanto, poderiam ser mais preocupadas com a saúde.
Os cientistas concordam que o DHA, naturalmente transmitido ao feto através da placenta na última metade da gravidez, é importante, provavelmente para o desenvolvimento visual e cerebral das crianças. Vários estudos indicam que bebês nascidos prematuramente receberam pouco DHA, e alguns estudos descobriram que bebês prematuros alimentados com DHA após o nascimento mostraram um melhor desempenho cognitivo ou coordenação visual mais tarde.
Porém, os médicos não acreditam que o DHA seja milagroso. Não existe uma “pílula” para deixar as crianças mais espertas.
No novo estudo, que incidiu particularmente sobre bebês nascidos dentro do tempo normal, as mais de 2.000 participantes receberam ou óleo de peixe com DHA ou placebo, e os pesquisadores não encontraram nenhuma diferença cognitiva entre os bebês em 18 meses. Isso sugere que bebês não-prematuros já recebem DHA suficiente no útero, e que não há nenhuma “vantagem extra” ao ingerir mais óleo de peixe.
No entanto, vários especialistas disseram que vão continuar a apoiar a ingestão de DHA durante a gravidez, especialmente porque é segura e, aparentemente, tem poucas desvantagens.
Um estudo de 2003 descobriu que o DHA aumentou o QI de crianças de 4 anos, embora nenhum benefício cognitivo foi observado em recém-nascidos ou crianças com 7 anos de idade. O estudo sugeriu que talvez o benefício demonstrado na idade de 4 também existia na idade de 7, mas foi difícil de identificar em meio a outros fatores de desenvolvimento.
Ou seja, pode ser que a pesquisa recente não tenha mostrado nenhum benefício em 18 meses de idade porque os efeitos nas crianças são “difíceis de medir”, ou porque o benefício do DHA não é tão importante como quando a criança tem 4 anos. Dessa forma, a equipe do novo estudo tem planos para avaliar os bebês aos 4 e aos 7 anos.
Enquanto esse estudo não for finalizado, muitos médicos vão continuar recomendando o DHA, porque ainda não foi provado que ele não realmente não traz nenhum benefício aos bebês, e como não há desvantagens na sua ingestão, o óleo pode ser útil pelo menos para reduzir o risco de nascimentos prematuros e depressões pós-parto.
Ainda assim, muita coisa sobre o DHA é desconhecida. Seu efeito em suplementos para crianças e adultos está sendo estudado, bem como se os suplementos oferecem o mesmo benefício que as próprias fontes do DHA, por exemplo, peixes como o salmão.

Papagaios também dão nomes aos seus bebês

Papagaios também dão nomes aos seus bebês

 




Você já tentou conversar com um papagaio? Caso tenha feito isso, deve ter percebido que eles têm incríveis habilidades para imitar e falar com humanos e uns com os outros. Mas uma pesquisa mostra que as conversas entre os papagaios podem ser ainda mais complexas: cada um deles tem uma assinatura própria, equivalente a um nome. Mas de onde esses nomes vêm?
Assim como os humanos, os pais papagaios dão nomes aos seus filhotes antes mesmo deles desenvolverem habilidades de comunicação.
Câmeras de vídeo foram utilizadas para gravar o processo de comunicação de papagaios da espécie Tuim-Santo, na Venezuela. O estudo mostrou que antes mesmos dos pequenos papagaios começarem a piar, os adultos já os abordavam por um som característico, que é usado por eles durante toda a vida.
Os cientistas já sabiam há algum tempo que os pássaros se referiam uns aos outros por sons característicos, mas não sabiam se os papagaios obtinham seus nomes por eles próprios ou se eles eram dados por aves mais velhas, como foi o caso.
Os papagaios não são os únicos animais conhecidos por se darem nomes. Além deles, e dos seres humanos, é claro, os golfinhos também usam nomes específicos para cada indivíduo. Os pesquisadores acreditam que a vida social complexa destes animais pode ser o que impulsiona a necessidade de ter nomes. Para papagaios, os nomes são uma ferramenta valiosa para saber quem é quem quando há uma mudança de bandos ou de membros.
Essa interessante descoberta da comunicação entre os papagaios poderá ser útil para posteriores estudos sobre o desenvolvimento da fala e da comunicação humana.

Um bebê te imitou? Você deve ser confiável

Um bebê te imitou? Você deve ser confiável

 




Os bebês normalmente copiam adultos, mas um novo estudo mostra que os pequenos escolhem cuidadosamente quem eles imitam, com base em quão credível eles pensam que o adulto é.
Por exemplo, se um adulto já apresentou comportamento duvidoso ou desonesto no passado, o bebê tem menos probabilidade de imitá-lo.
Os pesquisadores dividiram 60 bebês entre grupos de 13 meses e 16 meses. No primeiro grupo, pessoas “não confiáveis” olharam dentro de um recipiente, enquanto expressavam excitação, e convidaram os bebês para descobrir se a caixa continha um brinquedo ou estava vazia. A caixa estava vazia.
O segundo grupo recebeu uma pessoa “confiável”, então quando os bebês copiaram o comportamento dos adultos entusiasmados e olharam para dentro da caixa, eles encontraram um brinquedo.
Em uma segunda tarefa de imitação, cada bebê observou a mesma pessoa que tinha imitado durante o exercício da caixa. Desta vez, o adulto usou a testa, em vez das mãos, para acender uma luz. Então, observou se a criança copiou seu comportamento.
Os resultados mostraram que 61% das crianças no grupo “confiável” imitaram o comportamento irracional do adulto de utilizar suas testas para acender a luz. Em contraste, apenas 34% das crianças imitaram o adulto não confiável que já os havia enganado durante a tarefa da caixa.
“Isso mostra que eles imitam o comportamento de um adulto confiável”, disse a pesquisadora Ivy Brooker. “Em contraste, o mesmo comportamento realizado por um adulto não confiável é interpretado como irracional ou ineficiente, portanto, não vale a pena imitar”.
As descobertas são consistentes com estudos anteriores que sugerem que os bebês são hábeis em detectar a confiabilidade de um adulto com base em seu comportamento anterior.
Em 2007, pesquisadores da Universidade de Yale, EUA, descobriram que crianças de 10 meses e 6 meses de idade já são capazes de julgar o caráter de uma pessoa e usar essa informação para decidir de quem eles preferem ficar perto.
“Como crianças mais velhas, bebês acompanham a história de um indivíduo de ser preciso ou impreciso e usam essa informação para orientar seu aprendizado”, disse Diane Poulin-Dubois, coautora do estudo. “Especificamente, as crianças optam por não aprender com alguém que eles percebem como não confiável”.

Antes de nascer, o cérebro dos bebês fica em estao de repouso

Antes de nascer, o cérebro dos bebês fica em estao de repouso

 




Mesmo quando os nossos cérebros estão em repouso, eles não ficam completamente “parados”. Os cientistas chamam isso de “atividade do estado de repouso”. Um novo estudo descobriu que essa atividade se desenvolve no momento em que um feto completa 40 semanas.
Essa atividade do estado de repouso é o que envolve o cérebro quando ele não está trabalhando em uma tarefa específica. Os neurônios que realizam essa ação estão por todas as redes do cérebro, desde áreas visuais e zonas motoras até áreas envolvidas na atenção e no pensamento abstrato.
Uma dessas redes, a rede de modo de repouso, é ativa quando as pessoas estão em estado de vigília, levando os pesquisadores a teorizarem que ela está envolvida com devaneios e introspecção.
Agora, o novo estudo descobriu que a rede de modo de repouso é plenamente operacional até o nascimento. Isso sugere que o papel da rede tem a ver com mais do que a introspecção.
Os pesquisadores realizaram exames cerebrais em 70 bebês saudáveis que tinham nascido entre 29 e 43 semanas de desenvolvimento. Os pesquisadores descobriram que as redes de repouso ficavam completamente desenvolvidas nos bebês nascidos com 40 semanas. Quando um bebê atinge 40 semanas de idade, sua rede é muito parecida com a do adulto.
Já os bebês de 30 semanas tinham fragmentos incompletos, mas reconhecíveis das redes, sugerindo que as redes de estado de repouso em crianças se desenvolvem nas últimas 10 semanas de gravidez.
Para observar os cérebros das crianças, os pesquisadores utilizaram ressonância magnética funcional, um método que capta as mudanças no fluxo sanguíneo no cérebro. A circulação sanguínea aumentada traz mais oxigênio e se correlaciona com a atividade do cérebro.
Os resultados sugerem que as redes de estado de repouso estão menos envolvidas com a ação consciente e os pensamentos do que se acreditava antes. Elas são mais fundamentais do se pensava, porque não precisam estar relacionadas com qualquer aspecto cognitivo.
Segundo os pesquisadores, essas redes são muito poderosas para ajudar a entender o que o cérebro está realmente fazendo. O próximo passo é estudar crianças que tem redes de repouso fragmentadas, para saber se esses rompimentos afetam o desenvolvimento do bebê.

Um a cada 3 bebês chegarão aos cem anos de idade na Inglaterra

Um a cada 3 bebês chegarão aos cem anos de idade na Inglaterra

 




Segundo o Escritório Nacional de Estatística (ENE) da Inglaterra, um em cada três bebês nascidos no ano passado viverá até pelo menos os 100 anos, enquanto o número de centenários aumentará 40 vezes nos próximos 50 anos.
Em 1961, havia apenas 592 pessoas com mais de 100 anos no Reino Unido. Em 2010, havia 12.000 pessoas com idade acima de 100 anos. Esse número está previsto para subir para 455.000 em 2060, um aumento de quase 40 vezes em relação a 2010.
Isso significa que o número de centenários subirá para quase meio milhão de pessoas até 2050.
O aumento da expectativa de vida apresenta um desafio no quesito “aposentadoria”. “Este desafio tem de ser resolvido para as pessoas não se aposentarem na pobreza”, disse Darren Philp, diretor de políticas da Associação Nacional de Previdência Complementar da Inglaterra.
A expectativa de vida tem aumentado no mundo todo de forma constante ao longo dos séculos, devido a dietas melhores,
avanços na medicina e um afastamento do trabalho manual, coisas que contribuem para a saúde.
O problema do aumento da expectativa de vida é o custo da provisão de pensões e cuidados de saúde nas próximas décadas. Para quem não via a hora de se aposentar, o aumento da expectativa de vida geralmente corresponde ao aumento da idade adequada para a aposentaria.
Sem contar outros fatores e outros tipos de aposentaria que não a integral, essa idade no Brasil é de 65 anos para os homens e 60 para as mulheres.
A idade legal de aposentaria já está programada para subir para 67 anos na Inglaterra, tanto para homens quanto para mulheres, em 2026. Essa medida é uma forma de se certificar de que a idade continue subindo conforme as pessoas vivem mais tempo.
Um relatório do ano passado constatou que metade dos trabalhadores britânicos não está poupando o suficiente para sua aposentadoria, enquanto a Associação Nacional de Fundos de Pensão advertiu recentemente que o número de pessoas que pagam pensões de trabalho caiu para seu nível mais baixo desde 1950.
Com o envelhecimento da população, que está vivendo cada vez mais, essa é a última coisa que a Inglaterra precisa.
Mulheres x Homens
O número de mulheres que chegam aos 100 anos sempre foi maior que o número de homens que atingem o mesmo marco, e é provável que essa tendência continue, porque as mulheres tendem a viver vidas mais saudáveis do que os homens.
Em 2010, havia 10.000 mulheres com mais de 100 anos, e apenas 2.000 homens. Segundo projeções do ENE, o número de centenárias poderia atingir 276.000 em 2060, enquanto o número de centenários será em torno de 179.000.

Teste pode indicar autismo em crianças de 6 meses

Teste pode indicar autismo em crianças de 6 meses

 




Um novo estudo descobriu um fator que pode indicar se uma criança com alto risco genético vai desenvolver autismo.
A pesquisa foi realizada por Rebecca Landa, do Center de Autismo e Distúrbios Relacionados do Instituto Kennedy Krieger, em Baltimore, EUA. Pesquisadores da Escola Médica de Harvard (EUA) e do Hospital Geral de Massachusetts (EUA) também contribuíram para o estudo.
O autismo é uma condição difícil de ser diagnosticada. Atualmente, não é possível dizer se uma criança é autista até que ela tenha pelo menos 3 anos.
Agora, um novo fator que pode ajudar a prever se uma criança será autista foi descoberto por Landa: observar o controle motor de bebês de 6 meses, da cabeça e do pescoço. Se esse controle for fraco, as chances da criança ser autista são de 90%.
Mas isso só funciona para crianças com alto risco de autismo, que tem um irmão autista, por exemplo (histórico familiar). Esse foi o critério usado no estudo, que analisou 40 crianças com alto risco para alguma condição do espectro do autismo porque tinham um irmão com a doença.
Os bebês foram testados com 6, 14, 24, 30 e 36 meses. 90% das crianças diagnosticadas com autismo aos 36 meses (3 anos) exibiram pouco controle motor da cabeça mais novas.
O teste é o seguinte: o bebê é colocado sentado, e deve manter o alinhamento da cabeça enquanto é cuidadosamente, mas firmemente puxado pelos braços. O teste pode revelar uma falta de controle postural que é normalmente alcançado aos 4 meses de idade.
“A investigação destinada a melhorar a detecção precoce do autismo foi amplamente focada na medição do desenvolvimento social e de comunicação. No entanto, a interrupção do desenvolvimento motor precoce também pode fornecer pistas importantes sobre transtornos de desenvolvimento como o autismo”, explicou Landa.
A pesquisadora sugere que a avaliação de habilidades motoras seja incorporada a outras avaliações comportamentais para apontar sinais precoces do autismo, ou até mesmo, mais amplamente, atrasos no desenvolvimento social ou de linguagem.
Um outro estudo já havia indicado um possível teste para detectar o autismo precocemente, através da voz das crianças. Um dispositivo grava a voz da criança por um dia. A fala precoce de crianças com autismo, em particular a forma como eles pronunciam as sílabas das palavras, são distintas das outras crianças, coisa que o sistema pode perceber. Segundo cientistas, o aparelho tem precisão de 86%.
Outros riscos para autismo

Histórico familiar (ter um parente com autismo) aumenta as chances de uma criança ser autista. Além disso, outros estudos indicaram outros riscos de autismo. Por exemplo, cientistas da Universidade de Cambridge, Reino Unido, estão analisando uma teoria que afirma que pais inteligentes têm mais chances de ter filhos autistas.
Também, o autismo é quatro vezes mais comum em homens do que em mulheres. Segundo pesquisadores, isso tem a ver com hormônios. A testosterona e o estrogênio têm efeitos opostos sobre um gene apelidado de RORA. Nos neurônios, a testosterona diminui a capacidade das células de expressar ou se ligar ao gene, e pessoas com autismo apresentam níveis mais baixos de RORA do que as pessoas sem a condição.
Além disso, uma pesquisa indicou que crianças cujas mães tomam Zoloft, Prozac e outros antidepressivos similares durante a gravidez são duas vezes mais propensas a desenvolver autismo ou um distúrbio relacionado.
Bebês extraordinariamente pequenos quando nascem também têm mais chances do que a média de desenvolver um transtorno do espectro do autismo mais tarde na vida.

Movimentos rápidos são vistos como borrões por bebês

Movimentos rápidos são vistos como borrões por bebês

 




Os bebês têm motivos para não se distraírem com filmes movimentados: eles podem não conseguir identificar as imagens. Isso porque movimentos rápidos e mudanças de imagens em um curto espaço de tempo podem ser vistas como borrões por eles, de acordo com um novo estudo.
Embora os bebês consigam ver o movimento, eles não são capazes de identificar os elementos individuais dentro de uma cena, como um adulto pode. Isso porque os cérebros dos bebês desenvolvem gradualmente a capacidade de usar a informação visual. Eles demoram alguns meses até aprimorarem a visão, descobrindo o mundo que se revela ao redor deles.
O limite de velocidade em que os bebês podem reconhecer cada alteração de imagem é de cerca de meio segundo. Isso é cerca de 10 vezes mais lento do que a capacidade de visão dos adultos, que podem reconhecer mudanças rápidas e individuais que ocorrem de 50 a 70 milissegundos.
Pesquisadores determinaram o limite de velocidade que bebês podem captar visualmente a partir de um monitoramento do movimento dos olhos de um grupo de bebês com 6 a 15 meses de idade. Eles alternaram quadrados de diferentes cores e descobriram que crianças de 6 a 9 meses podem diferenciar quadros que se alteram no equivalente a uma piscada de olho de 2 segundos. Já os bebês de 15 meses podem identificar imagens que se alteram entre duas piscadas – oito vezes mais lento do que adultos que realizaram a experiência.
A pesquisa sugere que um programa de TV ou filme em que as cenas são mais rápidas do que dois quadros por segundo são vistos como um borrão por crianças com menos de 15 meses. Filmes com 24 quadros por segundo, por exemplo, são rápidos demais para os bebês decifrarem.

Até bebês apreciam altruísmo

Até bebês apreciam altruísmo

 



Segundo novas pesquisas tentar realmente é mais importante do que conseguir – então não era papo furado de sua namorada quando você tentou cozinhar para ela e queimou todas as panelas (a não ser que você tenha deixado a louça para ela lavar).
Essa prioridade é percebida até mesmo por crianças com menos de 21 meses de idade, de acordo com um estudo. A evolução explica isso: a maioria das espécies ajuda seus familiares porque, de certa forma, sabe que estão ajudando genes similares aos seus a sobreviverem.
Mas humanos são, de longe, a mais altruísta das espécies (embora, algumas vezes, não pareça). Temos a capacidade de ajudar pessoas que nos são completamente estranhas. Até mesmo Darwin achou isso estranho.
Mesmo assim não ajudamos a todos. Então como fazemos o processo de seleção? Pesquisas anteriores mostraram que cerca de 80% das crianças de 14 a 18 meses ajudam prontamente qualquer um que esteja necessitando – seja pegando objetos no chão ou abrindo portas para que os outros passem.
E os estudos anteriores sugerem que isso acontece até que as crianças atinjam uma certa idade. No seu processo de crescimento, elas irão ser rejeitadas e não serão ajudadas por algumas pessoas.
Então elas também aprenderiam quem vale a pena ajudar e quem devem ignorar.
Mas novos dados mostram que as crianças escolhem quem devem ajudar desde sempre e que não estão interessadas em trocas materiais pela ajuda, mas sim em ajudar quem mostra a mesma cortesia com elas.
Nos experimentos as crianças que estavam sendo analisadas conheceram duas mulheres amigáveis, mas que diferiam na vontade de dar brinquedos a elas. Depois da apresentação, as crianças tiveram a oportunidade de ajudar alguma das mulheres retornando um objeto que elas haviam derrubado.
Quando a segunda mulher era incapacitada de dar o brinquedo, as crianças a ajudavam do mesmo jeito. Mas quando ficava claro para elas que ela não queria dar o brinquedo, a boa vontade dos pequenos em relação a ela sumia.
A pesquisa sugere que, mesmo quando somos pequenos, valorizamos mais as intenções do que as conquistas em si.

Em que idade uma pessoa deve se responsabilizar pelos seus crimes?

Em que idade uma pessoa deve se responsabilizar pelos seus crimes?

 




Novos estudos neurológicos sugerem que a idade de responsabilidade criminal de alguns países – por exemplo, 10 anos na Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte – pode ser muito baixa.
A pesquisa considera recentes descobertas científicas que poderiam ter um impacto sobre essa lei. Na idade de 10 anos, partes do cérebro relacionadas com a tomada de decisões e julgamento estão ainda em desenvolvimento. “Agora há provas incontestáveis de que o cérebro continua a se desenvolver ao longo da adolescência”, disse o líder do estudo, Nicholas Mackintosh.
Segundo Mackintosh, algumas regiões do cérebro, incluindo partes responsáveis pela tomada de decisões e controle dos impulsos, não estão totalmente maduras até pelo menos até a idade de 20 anos. “Isso tem implicações para como os adolescentes se comportam”, disse ele.
A pesquisa observa a preocupação de alguns neurocientistas de que a idade atual de responsabilidade criminal no Reino Unido seja muito baixa. A maioria dos países europeus tem idades maiores: 18 na Bélgica e 16 na Espanha, por exemplo. No Brasil, a maioridade penal ocorre aos 18 anos.
O estudo também sugere que, devido a diferenças entre indivíduos, definir uma idade de corte pode não ser justificável.
Mackintosh acredita que os políticos formadores de leis devem decidir pela alteração da idade de responsabilidade no Reino Unido. “Hoje, eles podem tirar conclusões da própria ciência para estabelecer uma idade”, afirma.
Na Escócia, as crianças não podem ser condenadas até que tenham 12 anos. Na Irlanda do Norte, uma revisão do sistema de justiça juvenil recomenda o aumento da idade para 12.
A mudança na Inglaterra para aumentar a idade de responsabilidade criminal para 12 anos foi rejeitada pelo governo em março 2010. Na época, Maggie Atkinson disse que a maioria dos criminosos menores de 12 anos não entende completamente as suas ações. Ela também disse que a sociedade civilizada deve reconhecer que as crianças que cometem crimes precisam ser tratadas de forma diferente dos criminosos adultos. O que você acha?

Choro de bebês melhora habilidade de resposta dos pais, de acordo com o jogo ‘whack-a-mole’

Choro de bebês melhora habilidade de resposta dos pais, de acordo com o jogo ‘whack-a-mole’




O som de bebês chorando pode ser irritante às vezes, mas é muito importante. Ele é a única coisa capaz de fazer com que os adultos reajam com grande velocidade, de acordo com cientistas britânicos.
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford usando o jogo clássico “whack-a-mole” descobriu que as respostas dos adultos foram mais rápidas quando eles estavam ouvindo o choro de bebês, comparada com quando eles ouviam sons de adultos em perigo ou o barulho de aves.
A equipe de pesquisa comparou a pontuação de 40 voluntários jogando ‘whack-a-mole’ – que exige que os jogadores acertem um dos nove buracos que se iluminam de forma aleatória – depois de ouvir diversos gritos, incluindo bebês chorando, adultos em perigo e ou um canto de pássaros com som semelhante ao choro dos bebês.
Os resultados sugeriram que o som do choro do bebê recebe atenção especial. Poucos sons provocam uma reação como o choro. Por exemplo, é quase impossível ignorar o choro de um bebê em aviões, apesar de todos os outros ruídos e distrações ao redor.

Até bebês entendem que crimes merecem punição

Até bebês entendem que crimes merecem punição

 




Tudo bem se você for contar uma história para um bebê que não envolva um final com todos os personagens felizes para sempre. Se os vilões se derem mal, os bebês certamente ficarão satisfeitos com isso.
Isso é o que sugere um novo estudo, que diz que até mesmo crianças a partir de oito meses de idade querem ver os malfeitores punidos. Em contraste, os bebês mais novos preferem ver as pessoas sendo gentis umas com as outras – mesmo que a bondade seja para uma pessoa que mereceria um belo castigo.
“Este estudo ajuda a responder questões que têm intrigado psicólogos evolucionistas há décadas”, afirmou Kiley Hamlin, psicólogo na Universidade da Colúmbia Britânica. “As conclusões sugerem que, já a partir de oito meses, nós observamos as pessoas que poderiam nos colocar em perigo”.
No estudo, foram dramatizadas cenas com fantoches que mostravam diferentes comportamentos, e os bebês deviam escolher seus bonecos preferidos. As crianças com menos de oito meses preferiam os personagens bonzinhos. Já os mais velhos foram mais exigentes: tendiam a escolher o personagem que castigava um malfeitor a um que praticava uma boa ação para um personagem de pouca visibilidade na história.
Esses resultados revelam que os bebês desenvolvem um senso de justiça entre cinco e oito meses de idade. Embora este senso de justiça possa ser aprendido, a idade precoce em que ele se desenvolve sugere que o desejo de punição pode ser algo parcialmente inato.

Bebês entendem gramática complexa muito mais cedo do que se pensava

Bebês entendem gramática complexa muito mais cedo do que se pensava

 






Segundo uma nova pesquisa, crianças são capazes de compreender gramática complexa muito mais cedo do que se esperava.
Ao aprender uma língua, as crianças devem entender o significado das palavras, bem como a forma de combiná-las em uma frase para comunicar um significado.
Crianças de 2 anos de idade raramente combinam mais de duas palavras juntas, por exemplo, dizendo “mais suco”, mas ainda não formam frases completas.
No entanto, novas pesquisas sugerem que, mesmo antes dos 2 anos e de falar sentenças completas, as crianças são capazes de entender a construção gramatical e usá-la para fazer sentido do que ouvem.
“Estudos sugeriam que as crianças entre 2 e 3 anos começam a construir a sua compreensão gramatical gradualmente, ao ver e ouvir as pessoas”, afirma a pesquisadora Caroline Rowland. “Pesquisas mais recentes, no entanto, dizem que mesmo aos 21 meses, as crianças são sensíveis aos diferentes significados produzidos pela construção gramatical particular, ainda que não consigam articular as palavras corretamente”.
Os pesquisadores mostraram imagens de desenho animado de coelho e pato a crianças de 2 anos e pediram que cada uma combinasse as ilustrações com frases contendo verbos inventados.
Uma imagem tinha um coelho fazendo uma ação (interagindo) com o pato, levantando sua perna, por exemplo. A outra era uma imagem dos animais agindo de forma independente, tais como balançando uma perna.
“Nós então usamos frases com verbos inventados que indicavam interação, por exemplo – o coelho está ‘didificando’ o pato – e pedimos para elas apontarem a imagem correta. Eles escolheram a imagem correta com mais frequência do que seria de esperado se fosse por acaso”, disse Rowland.
A pesquisa sugere que a linguagem de uma criança não reflete necessariamente o seu pleno conhecimento da língua e da gramática. “O início da aquisição da gramática começa muito antes do que se pensava anteriormente, mas mais importante, demonstra que as crianças podem usar a gramática para trabalhar o significado de palavras novas”, completa Rowland.

 

Bebês são mais inteligentes do que se imagina




Um novo estudo da Universidade de Northwestern mostra o que muitas mães coruja já sabiam: bebês são mais inteligentes do que os outros podem pensar.
Mesmo com apenas 5 meses de idade, os bebês voluntários conseguiram diferenciar um copo de água de um sólido azul-transparente que lembrava muito um copo de água – tudo isso indicando o que queriam com olhares.
Essa descoberta põe em cheque a teoria de que bebês são “telas em branco” que dependem de outros para aprender tudo sobre o mundo – já que, em uma idade tão pequena, eles são capazes de tais descobertas.
“Nossa experiência mostra que bebês são pequenos experts, com um bocado de conhecimento inato. Eles coletam dados o tempo todo” declara Susan Hespos, autora do estudo e professora-assistente da Universidade de Noerthwestern.
Todos os resultados foram baseados nas expressões dos bebês e na duração de seus olhares. De acordo com Hespos, assim como adultos, os bebês olham por mais tempo para aquilo que é novo e imprevisível.
“Pode parecer estranho, mas o tempo que o bebê fica olhando para algo é um indicador do quanto ele sabe sobre o seu objeto de contemplação. Eles olham por mais tempo para algo quando detectam uma mudança e querem saber o que está acontecendo” explica a psicóloga.
“Nossa pesquisa sugere que, desde o começo de nossas vidas, somos discípulos inatos. Apenas nosso modo de perceber as coisas ‘afina’ enquanto ficamos mais velhos” conclui Hespos.

Bebês “do verão” são mais altos e fortes

Bebês “do verão” são mais altos e fortes


bebê usando óculos de sol


Um novo estudo indica que bebês nascidos no verão têm uma estrutura corporal mais forte e alta, devido às vitaminas recebidas por raios solares pelas próprias mães.
Aqueles que nascem entre o fim do verão e o início do outono tendem a ser cerca de um centímetro mais altos e ter ossos mais grossos – foi o que o projeto, que já dura 18 anos, descobriu.
O estudo contou com 7000 crianças recém-nascidas, e o padrão se repetiu – normalmente, os nascidos em meses mais “claros” eram mais fortes e mais altos.
Os cientistas aconselham mães, que esperam o nascimento de seus filhos nessa época, façam muitas caminhadas e aproveitem o benefício dos raios solares. Para quem vai dar à luz em meses mais frios, o indicado é que vitaminas sejam administradas, substituindo os nutrientes oferecidos pelo sol.
A luz solar faz com que mais vitamina D seja produzida pelas mães, tornando os ossos dos bebês mais fortes.

Ventiladores previnem morte súbita de bebês

Ventiladores previnem morte súbita de bebês

bebê dormindo


Nos últimos anos pesquisadores descobriram que deixar o bebê dormir de costas reduz o risco da Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI) em bebês, mas um novo estudo indica que medidas simples como usar um ventilador ou abrir uma janela podem reluzi-lo ainda mais.
Bebês que dormiram em um quarto com um ventilador tinham 72% menor chance de SMSI em comparação com bebês que dormiam em quartos sem ventiladores. Não importava a posição em que o bebê dormia.
O estudo entrevistou 500 mães, algumas das quais haviam perdido seu bebê para a SMSI.
O artigo, publicado na revista científica Archives of Pediatric and Adolescent Medicine especula que a ventilação previne o acúmulo de dióxido de carbono ao redor no nariz e boca do bebê, reduzindo a chance de inspirar ar que já havia sido exalado. Mas dados sobre a ventilação devem ser confirmados em estudos posteriores.
A pesquisa também mencionou que não há substituto para a maneira mais eficaz de reduzir o risco de SMSI que é deitar o bebê de costas. Outras medidas incluem usar colchão firme e evitar roupas de camas macias como acolchoados, prevenir superaquecimento e não fumar durante a gravidez ou perto do bebê.
Nos EUA, a taxa de SMSI entre 1992 e 2003 caiu 56% por causa dos esforços na educação para promover a posição de costas como a mais adequada para o bebê dormir. Mesmo assim SMSI é a principal causa de mortes de bebês com menos de um ano naquele país e a terceira causa para as crianças em geral.

Chupeta musical ensina bebês prematuros a mamarem

Chupeta musical ensina bebês prematuros a mamarem




Agora os bebês prematuros possuem mais uma ferramenta para conseguirem um bom desenvolvimento: uma chupeta que toca canções infantis. Um dos maiores desafios para os recém nascidos prematuros é o fato de que eles vêm ao mundo sem a habilidade neurológica necessária para coordenar os atos de sugar, engolir e respirar enquanto se amamentam.
Quanto maior a demora para que essas habilidades sejam desenvolvidas, mais atrasados os bebês acabam ficando. Com a nova chupeta, cada vez que o bebê usa o equipamento de maneira correta, ela toca uma música gostosa de se ouvir, isso faz com que eles queiram repetir a ação e continuar ouvindo o som.
Estudos foram conduzidos em quatro hospitais americanos. Eles mostraram que os recém-nascidos com a chupeta aumentaram as taxas de amamentação em até 2,5 vezes, em comparação com aqueles que não ganharam os mimos auditivos.
A chupeta é uma invenção do professor de musicoterapia Jayne Standley. “O sistema usa reforços de canções para acelerar o processo, ajudando os bebês a se alimentarem mais cedo e saírem do hospital mais cedo”, afirma.
Após quase uma década de testes e estudos, o aparelho está pronto para começar a ser realmente usado. Com o aumento constante nos índices de nascimentos prematuros, essa pode ser uma boa tática, e ainda por cima “natural”. É o poder da música!

Bebês podem aprender enquanto dormem

Bebês podem aprender enquanto dormem




A capacidade, em crianças recém-nascidas, de aprender sobre o mundo que as cerca é ativada mesmo que ela esteja dormindo. É o que revela uma pesquisa da Universidade de Columbia, em Nova Iorque (EUA). Eles descobriram que bebês absorvem um conceito muito rapidamente durante o sono.
O teste funcionou assim: pegaram 26 crianças com, no máximo, dois dias de vida, e as puseram para dormir. Ao longo de meia hora, repetiram 200 vezes, com cada criança, a seguinte operação: faziam ela ouvir um tom musical, e em seguida, davam um sopro de ar nos seus olhos. Com cerca de quinze minutos, algumas crianças já começaram a cerrar as pálpebras logo após ouvir o som, antes de receber o sopro de ar.
Para monitorar a atividade cerebral, foram instalados eletrodos na cabeça dos bebês durante o experimento. Foram registradas alterações em regiões do cérebro associadas com a audição, a visão e o tato.
O órgão do sistema nervoso responsável por dar essas respostas externas ao corpo é o cerebelo. Relacionado diretamente com o cérebro, ele está ligado a distúrbios como autismo e dislexia. Como ainda são poucos os estudos a respeito de atividade cerebral em bebês, um maior conhecimento no assunto pode ajudar a identificar essas doenças em uma idade muito precoce.
Como os recém-nascidos passam a maior parte do tempo dormindo, é a época ideal para estudar os cérebros e diagnosticar, psicologicamente, que tipo de criança aquele bebê se tornará.

Mães que amamentam por pelo menos seis meses têm menor pressão sanguínea

Mães que amamentam por pelo menos seis meses têm menor pressão sanguínea




Mães que amamentam seus bebês por pelo menos seis meses diminuem o risco de desenvolver pressão alta no futuro.
Pesquisadores descobriram que aquelas que amamentaram por menos de três meses tinham quase um quarto a mais de chances de desenvolver o problema de saúde.
O estudo americano, com quase 56 mil mulheres com pelo menos uma criança, concluiu que as mães que amamentaram pelo menos 6 meses tinham menos chance de desenvolver problemas de pressão em um período de 14 anos.
A pesquisa também estimou que até 12% dos casos de pressão alta entre as mulheres com filhos pode ser ligados à amamentação abaixo do indicado.
Mesmo que os resultados não provem que a amamentação ajude a ter uma pressão sanguínea melhor, os pesquisadores afirmam que eles adicionam evidência de que a prática é boa para as mães e os bebês.
“Mulheres que nunca amamentaram têm mais chance de desenvolver hipertensão do que as que exclusivamente amamentaram seus filhos por seis meses ou mais”, afirma Alison Stuebe, líder do estudo.
As atuais recomendações do Departamento de Saúde americano pedem a todas as mulheres que amamentem seus filhos pelo menos nos primeiros seis meses, se puderem.
Stuebe afirma que a ideia não é fazer as mães tentarem amamentar com mais afinco, mas tornar a prática mais fácil.
Estudos anteriores demonstraram que mulheres que amamentaram têm menor risco de diabetes, colesterol alto e doenças cardíacas no futuro.
Entre as participantes do estudo, cerca de 8.900 foram diagnosticadas com pressão alta em um período posterior de 20 anos. Mulheres que nunca amamentaram ou o fizeram por três meses ou menos tinham quase um quarto a mais de chance de desenvolver o problema do que as que amamentaram por pelo menos um ano. Fatores como alimentação, exercício e fumo foram levados em conta.
Mas Stuebe adverte que nenhum dos resultados prova que a amamentação, por si só, dá proteção de longo prazo à pressão alta. É possível que outros fatores modifiquem os hábitos de amamentação e os níveis de pressão, como o estresse do ambiente.
Porém, o estudo aponta benefícios diretos da amamentação pelo peito. Estudos anteriores já provaram que a prática ajuda bebês contra doenças comuns, como diarreia e infecções de ouvido.

“Ioga” para bebês: prática bizarra balança, gira e mergulha bebês para cima e para baixo [Atualizado]

“Ioga” para bebês: prática bizarra balança, gira e mergulha bebês para cima e para baixo [Atualizado]




Se eu te contasse sobre um lugar onde os bebês são repetidamente jogados, girados e mergulhados debaixo d’água, você imediatamente me diria que isso é tortura e que deveríamos ligar para a polícia, não?
Mas não é. É apenas uma sessão de “Baby Dynamics” (“dinâmica do bebê”). As pessoas que não estão familiarizados com as rotinas envolvidas nessa prática ficam, geralmente, e muito compreensivelmente, horrorizadas. Especialmente quando os bebês que estão sendo submetidos aos movimentos demonstram óbvio desconforto, choram e até vomitam.
Mas a praticante Lena Fokina simplesmente sorri e afirma que tudo “faz bem” para os bebês. A russa de 51 anos de idade pratica as técnicas de dinâmica do bebê há mais de 30 anos e garante que nenhum dano já foi feito para um bebê que ela tratou. “É muito bom para os bebês e não é perigoso”, diz. “Alguns bebês choram no começo, mas depois eles começam a gostar”.
Considerando como as pessoas são cuidadosas só para segurar bebês em seus braços, é bastante chocante a forma como Lena simplesmente segura um pelo tornozelo ou pulso e o balança.

Novamente, ela insiste que isso não é nada, mas normal. “A maioria das pessoas acha que os bebês jovens só podem ficar na cama, comer e chorar. Mas os bebês nascem com reflexos naturais, que podemos usar para ajudá-los a se desenvolver física e intelectualmente”, explica.
A dinâmica do bebê é destinada a ajudar bebês com problemas esqueléticos ou musculares, e também pode ser praticada com crianças saudáveis. É uma prática milenar que se originou com antigas tribos africanas.
O Dr. Igor Charkovsky, um parteiro russo, adaptou as técnicas para os tempos modernos e mais tarde Lena também seguiu esse caminho. A dinâmica do bebê é oferecida para crianças de até dois anos de idade e são realizados workshops para ensinar os pais a praticar em casa.
Você pode até achar que nenhum pai estaria disposto a fazer isso com seu filho, mas tem louco para tudo. Aparentemente, o método é bastante popular na Rússia e outras partes do mundo.
Lena diz que os adultos podem ser treinados com bastante facilidade, dependendo de suas sensibilidades. Alguns aprendem em apenas uma sessão de treinamento. A chave é adaptar o bebê gradualmente aos vários movimentos. “Mesmo o corpo de uma criança pequena pode se adaptar ao processo facilmente se você levá-lo aos poucos”, diz Lena. “Enquanto o instrutor ou o pai praticar e estudar os ensinamentos do Dr. Charkovsky, a criança vai ficar bem”. E, ela garante, vai começar a gostar depois de algumas sessões.
Lena, que tem um mestrado em Educação Física, é avó e mãe de cinco filhos. Ela começou a prática da dinâmica do bebê com seu primogênito, que tem agora 30 anos. Como todo mundo, ela estava preocupada no começo, mas ver a resposta do seu bebê a encorajou a seguir em frente.
Ela diz que todos os seus filhos passaram pela prática e tiveram excelentes desempenhos na vida, sendo campeões em mergulho livre, equitação e paraquedismo. Não pode haver melhor prova, de acordo com ela.
E você? Acha o método assustador ou acredita no seu potencial?








                                                                                                                                                                              

Com apenas seis meses, bebês já entendem algumas palavras

Com apenas seis meses, bebês já entendem algumas palavras




Embora a maioria das crianças não fale palavras significativas até o primeiro aniversário, o resultado de um estudo sugere que, em alguns casos, os bebês entendem o que um adulto diz bem mais cedo.
O estudo contradiz o consenso de que, enquanto os bebês podem entender elementos e sons de sua língua nativa entre seis e nove meses, eles não conseguem compreender inteiramente um discurso até o final do primeiro ano de vida.
Um estudo testou 33 bebês, com idade entre seis e nove meses, em relação a compreensão de palavras simples, como por exemplo, alimentos e partes do corpo, em comparação com 50 crianças, com idades entre 10 a 20 meses.
Durante a experiência, foram expostas duas imagens para as crianças, uma maçã e um braço. As mães das crianças perguntaram onde estava um dos objetos.
Os pesquisadores acompanharam os movimentos dos olhos dos bebês e descobriram que, das 33 crianças com idade entre seis e nove meses, 26 tendem a olhar para a imagem correspondente a palavra dita pela mãe com uma frequência improvável de ser atribuída ao acaso.
O resultado do mesmo teste realizado em crianças mais velhas mostrou que não existe uma evolução significativa entre bebês de seis e 14 meses, quando os níveis de compreensão melhoraram rapidamente.
Em um segundo teste, as crianças deveriam localizar um objeto em uma determinada cena, como uma banana em cima de uma mesa com outros objetos, diferentemente do primeiro teste, quando a maçã e o braço estavam fora de um contexto. Os resultados mostraram que as crianças são capazes de localizar algumas das palavras testadas.
Um dos pesquisadores da Universidade da Pennsylvania, Dr. Daniel Swingley, disse acreditar que os resultados da pesquisa são uma ótima notícia para os pais. De acordo com ele, os familiares podem conversar com os bebês e saber que eles vão entender um pouco daquilo que está sendo dito. O pesquisador afirma que quanto mais os bebês sabem, mais eles podem construir em torno do conhecimento.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Bebê loiro e de olhos azuis nasce de pais negros

Bebê loiro e de olhos azuis nasce de pais negros

 

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Um casal nigeriano estava esperando sua filha quando teve uma surpresa: a bebê nasceu loira de olhos azuis.
Ben Igheboro, o pai da criança, disse que a primeira coisa que pensou quando viu o bebê foi “que maluquice”. Segundo ele, a sua esposa, Angie, não o teria traído e, mesmo se ela tivesse, provavelmente o bebê não ser tão clarinho.
Eles batizaram a filha de Nmachi e, segundo médicos, ela não é albina. De acordo com Ben, sua mãe tinha um tom de pele mais claro, mas nem ele e Angie se recordam de ter algum ancestral branco.
É um caso incomum, mas já aconteceu antes. A cor dos olhos e da pele é determinada pela melanina e a quantidade de melanina que cada pessoa tem é determinada por cerca de uma dúzia de genes. No caso dos Igheboros, essa genética deve ser proveniente de ancestrais brancos do lado de Ben e do lado de Angie.
Em raças “mistas”, a variante genética de pele mais clara pode, algumas vezes, aparecer nas crianças e o resultado pode ser muito diferente da cor de pele dos pais.
Em 2008, um par de gêmeos nasceu para um casal alemão – um brancoe  um negro. No mesmo ano um casal britânico que era de raças diferentes também deu a luz a gêmeos com cores muito distintas de pele. Na semana passada mesmo, um casal de gêmeos “de cada cor” nasceu para uma mulher negra com o marido branco.