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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Vuvuzelas, barulho e os riscos à audição das crianças!!

Vuvuzelas, barulho e os riscos à audição das crianças

Um ruído muito alto e repentino pode provocar um trauma acústico, isto é, lesões na orelha externa e interna.

Bebê tapando os ouvidos - Foto: Thinkstock
As vuvuzelas ficaram famosas na disputa da Copa do Mundo da África. São cornetas levadas aos estádios ou qualquer lugar onde se veja jogos, fazendo um barulho danado.
Animada para alguns, a vuvuzela (corneta) pode trazer riscos à criançada. Uma corneta utilizada nos jogos da Copa, por exemplo, pode emitir um som de até 125 decibéis. E adivinhem, mamães, quanto o ouvido humano pode suportar sem que haja muito incômodo? De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, os sons suportados pelo ouvido humano são aqueles de até 85 decibéis.

Olha o tamanho do risco. O som da vuvuzela é mais alto do que uma serra elétrica ou cortador de grama, que chegam a 110 decibéis, ou uma sirene de ambulância, que pode chegar a 120.
Lógico que não é preciso ter pânico. Vez ou outra não tem problema. Mas comprar uma vuvuzela pode não ser o presente ideal.
Um ruído muito alto e repentino pode provocar um trauma acústico, isto é, lesões na orelha externa e interna.
Na externa, pode ocorrer perfuração da membrana timpânica. E se o prejuízo chegar internamente, as células ciliares poderão ser lesionadas, tanto as externas quanto as internas. São essas células que potencializam o som dentro do ouvido e o transformam em impulso nervoso, gerando a audição.
A conseqüência pode ser temporária ou permanente. Quanto maior à exposição ao ruído, maior será o dano para a audição. Os sintomas de um trauma acústico para as crianças são os zumbidos (ruído no ouvido mesmo em ambiente silencioso), tontura e irritação. As pequenas que não sabem falar podem ficar irrequietas e incomodadas sem motivo aparente.
O problema durante as comemorações não são só as cornetas de plástico, os fogos, músicas em volume alto, e outros tipos de corneta também são perigosos.
Uma perda de audição nas crianças pequenas pode levar a um prejuízo na aquisição da fala e linguagem e na concentração.
Conselhos: Evite lugares aglomerados e com muito ruído com as crianças. Prefira ficar em casa ou com um grupo pequeno de amigos. Se isso não for possível, proteja os pequenos com protetores auriculares para que o som das vuvuzelas ou qualquer tipo de corneta cheguem em menor intensidade na orelha das crianças.
Lembrete: esses dados servem para os pequenos e também para os grandes.
Bruno Rodrigues

 

A criança e o mundo do faz de conta

A criança e o mundo do faz de conta

Homem-Aranha, Ben 10, Meninas Superpoderosas. Estes personagens são apenas alguns, dentre uma infinidade, que as crianças podem se inspirar para entrar no mundo da fantasia.

Menina fantasiada de super heroi - Foto: Rob Hainer/ShutterStock
Com 4 ou 5 anos de idade, um dos passatempos preferidos das crianças é criar personagens. É através desses caracteres que eles desenvolvem a imaginação e a criatividade, e descobrem suas primeiras aptidões. O faz de conta é uma saudável brincadeira que deve ser incentivada pelos pais, que podem inclusive, participar propondo jogos e atividades.
“Adivinhe se puder”, teatro de fantoches, troca de papéis, “mocinho e bandido”, cidades e personagens imaginários, são exemplos de brincadeiras nas quais os pais se divertem brincando com seus pequenos, proporcionando um momento de verdadeira união familiar.
Para que a brincadeira seja ainda mais divertida, os pais podem improvisar cenários, adereços e situações diversas. Incentivar as crianças, levando-as em lojas de fantasias, é uma ótima oportunidade de saber mais sobre seus personagens favoritos.

Quando a criança está representando, ela se sente livre para se expressar e colocar em práticas dúvidas que não colocaria num ambiente puramente real. Psicólogos afirmam que até a troca de papéis entre meninos e meninas é saudável, e uma ótima oportunidade de conhecer o seu oposto.
Fingir ser um personagem “inimigo do mundo”, por exemplo, e lutar contra os heróis, é uma maneira eficaz de desenvolver o senso de justiça, e distinguir o bem do mal. Da mesma forma, quando se fingem de monstros e fantasmas estão apenas tentando ser o que sabem, inconscientemente, ser impossível. É aí que entra a fantasia.
Uma boa dica é usar as brincadeiras de faz de conta para trabalhar os medos da garotada. Para os que têm medo de injeção, se fingir de enfermeira e cuidar de uma coleguinha pode ajudar a espantar o medo da agulha.

Paula R. F. Dabus

 

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Meu bebê ainda não fala, o que fazer?

Meu bebê ainda não fala, o que fazer?

Os pais costumam ficar angustiados porque a criança não fala nada! Conheça as principais causas.

Você certamente ficará emocionada quando a criança proferir as primeiras palavrinhas. Não há preço que pague ser chamada de “mamãe” pelo filhote. A mamãe sente que o tempo está passando mais rápido. Mas, daqui a pouco ele completará dois anos, e até agora apenas balbucia. Você não consegue entender nada do que ele está tentando dizer. O que fazer?
Geralmente, o vocabulário das crianças atinge de 10 a 20 palavrinhas que expressam as suas vontades. São poucas as compreensíveis, mas as tendências são de que a fala aumente diariamente.

 

Bebê segurando um telefone - Foto: Gelpi JM/Shutterstock.com
O pequeno desenvolveu o sistema motor normalmente. Sustentou a cabeça, sentou, começou a engatinhar e ficou de pé, ensaiando os passinhos. Ele compreende o que está a sua volta, como por exemplo, quem é o vovô, a vovó, o priminho. Porém, os especialistas afirmam que se até os dezoito meses nada for dito, a mamãe deve procurar um tratamento adequado.
Algumas crianças são danadinhas e não falam porque não querem. Mas saiba que isto é natural, cada situação necessita de um tempo certo para ocorrer. Mães extremamente cuidadosas ou pais mais severos contribuem para o desenvolvimento do problema. Como o choro é a comunicação universal de todos os pequenos logo no início, é comum que eles utilizem este artifício, já que tudo fica ainda mais fácil quando dão o “alerta”.
Bebês que nasceram de uma gravidez de risco ou de mães que enfrentaram problemas no parto têm mais probabilidade de demorar a falar. Se viroses demoradas, acidentes e meningites fizeram parte da vida do seu pequeno no primeiro aninho, as agressões ao sistema nervoso ficam mais acentuadas.
Você lembra se começou a falar tarde? O seu filho mais novo demorou a pronunciar as palavras? Segundo os médicos, o aspecto genético pode ser considerado uma das causas do atraso. O caso também está interligado à condição socioeconômica da família, o local onde a criança vive e a falta de interação entre os membros da família.
Nem sempre aquele que começou a falar mais cedo será um pequeno tagarela. A criança pode ter iniciado a sua fala com um aninho, mas ter tido um desenvolvimento mais lento, sem acrescentar outras palavras ao seu vocabulário. Neste caso também é importante observar se ela não possui interesse em imitar alguém ou pronunciar palavras justapostas, como, “nenê qué!”.
Fique atenta e procure o pediatra da criança. É importante ficar ciente de que este não é apenas o único recurso a ser utilizado. Se houver necessidade, contate fonoaudiólogos, neurologistas, psiquiatras e otorrinolaringologista. Problemas orais, neurológicos, de ordem psíquica e a surdez não devem ser descartados. Quanto antes procurar um profissional, menos prejuízos a criança terá.
De olho nele!
A mamãe precisa observar se o filhote emite sons que se assemelham as palavras, o que sinaliza que tudo está dentro da normalidade.
Verifique o desenvolvimento intelectual do pequeno. Ele prefere brinquedos da sua faixa etária ou apenas interage com os materiais de quando era menorzinho? Se as suas brincadeiras tiverem início, meio e fim, fique tranquila.
Problemas com a surdez. Se a criança não atende a um chamado da mamãe, talvez ela esteja com problemas auditivos, amenos ou profundos. Verifique esta possibilidade para não retardar o desenvolvimento do seu filho.
Situações desconfortáveis, como a separação dos pais (agitação) e a ausência de pessoas conhecidas causam angústia nos pequeninos. Preste atenção.
Cuidados
Estimular a fala da criança não é um bicho de sete cabeças. Quase sempre as mamães fazem isso de forma natural, conversando com a criança constantemente. Se possível, converse com o seu filho enquanto estiver desenvolvendo alguma tarefa diária.
Ter amiguinhos é necessário para que a criança interaja e possa conhecer as outras da mesma idade. A convivência contribui para que ela se comunique de outra forma.
Não fale com a criança como se estivesse conversando com alguém da sua idade. Ela precisa ter acesso às palavrinhas simples para que possa ampliar o seu vocabulário.
Os pais não devem deixar de contar historias para as crianças antes de dormir. Além de estimular o lúdico, faz com que ela treine o raciocínio, contribuindo para que use mais palavras.
Evite que a criança conviva apenas com pessoas que falem errado. Elas tendem a pronunciar tudo o que escutam. Falar “elado” é uma gracinha, mas não é adequado, já que a criança pode perder o foco na hora do aprendizado.
Marcelo Bragança

Como lidar com o ciúme do seu cãozinho com a chegada do bebê !

Como lidar com o ciúme do seu cãozinho com a chegada do bebê

Cão sentado próximo ao casal com o bebê recém-nascido no colo - Foto: DNF Style/Shutterstock.com


Preparar o cachorro ainda durante a gravidez é a melhor maneira de evitar comportamentos inadequados do cão após a chegada do bebê !

Muitos pais, considerados de “primeira viagem”, com a chegada do bebê em casa não sabem lidar com o ciúme do “primeiro filho” que é o seu  animal de estimação. O cachorro, assim como um irmão mais velho, também pode sofrer  com a vinda do bebê. Por isso o ideal é você já prepará-lo antes do neném chegar. Veja as dicas:
  • Alterações radicais na convivência com o seu animal costumam ser as mais estressantes. Por isso, ao longo da gravidez, já o prepare para receber o novo membro da família. Reduzir gradualmente a atenção, o carinho e limitar o espaço físico é a melhor maneira de o cão se adaptar bem. Por exemplo, se ele não vai poder entrar no quarto depois de o local ser ocupado pelo neném, é preferível pôr em prática a proibição alguns meses antes.
  • A arrumação do quarto do bebê deve ser gradual para que o cão perceba as mudanças que estão acontecendo.
  • Pegue uma boneca e simule um bebê no colo durante a gravidez para que o cãozinho se acostume com a presença de uma criança na casa.
  • Quando o bebê ainda estiver na maternidade, levar roupas do bebê para serem colocadas em locais onde o cão associa com prazer (vasilha da ração, cama...) para que ele comece a acostumar com o cheiro do bebê.
  • Ao chegar em casa, a aproximação do cão com o bebê deve ser gradual e sempre sob a supervisão de um adulto. Vale dar um brinquedinho do bebê para o cão como presente para ele brincar e se acostumar com o cheiro da criança.
  • Com o aumento do número de visitas na casa neste período o cãozinho pode ficar estressado. Recompense-o no comportamento adequado com as visitas e compre um ossinho próprio para cães para que o ele interaja com o objeto neste momento.
  • Procure associar o bebê com coisas boas, ou seja, recompensar o cão dando-lhe petiscos e atenção quando estiver com o bebê no colo ou por perto.

 Em geral, não é recomendável o contato do cão direto com o bebê, pelo fato de o cão possuir doenças que são próprias dele.É aconselhável não permitir que o cão entre no quarto da criança. Portõezinhos podem ser úteis para manter o cachorro longe do quarto do bebê.Não deixe o cachorro e o bebê na mesma cama ou sofá.Caso o cãozinho lamba o pezinho ou a mãozinha do seu filho é recomendável a higiene assim que possível. Dar bastante atenção ao cachorro pode ajudar a evitar que ele fique com muito ciúme.



Dra. Daniela Gerent Petry Piotto
Dra. Daniela Gerent Petry Piotto
Médico especializado em pediatria e homeopatia
Veja Perfil Completo