sábado, 14 de junho de 2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Vuvuzelas, barulho e os riscos à audição das crianças!!
Vuvuzelas, barulho e os riscos à audição das crianças
Um ruído muito alto e repentino pode provocar um trauma acústico, isto é, lesões na orelha externa e interna.
As vuvuzelas ficaram famosas na disputa da Copa do Mundo da África. São cornetas levadas aos estádios ou qualquer lugar onde se veja jogos, fazendo um barulho danado.Animada para alguns, a vuvuzela (corneta) pode trazer riscos à criançada. Uma corneta utilizada nos jogos da Copa, por exemplo, pode emitir um som de até 125 decibéis. E adivinhem, mamães, quanto o ouvido humano pode suportar sem que haja muito incômodo? De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, os sons suportados pelo ouvido humano são aqueles de até 85 decibéis.
Olha o tamanho do risco. O som da vuvuzela é mais alto do que uma serra elétrica ou cortador de grama, que chegam a 110 decibéis, ou uma sirene de ambulância, que pode chegar a 120.
Lógico que não é preciso ter pânico. Vez ou outra não tem problema. Mas comprar uma vuvuzela pode não ser o presente ideal.
Um ruído muito alto e repentino pode provocar um trauma acústico, isto é, lesões na orelha externa e interna.
Na externa, pode ocorrer perfuração da membrana timpânica. E se o prejuízo chegar internamente, as células ciliares poderão ser lesionadas, tanto as externas quanto as internas. São essas células que potencializam o som dentro do ouvido e o transformam em impulso nervoso, gerando a audição.
A conseqüência pode ser temporária ou permanente. Quanto maior à exposição ao ruído, maior será o dano para a audição. Os sintomas de um trauma acústico para as crianças são os zumbidos (ruído no ouvido mesmo em ambiente silencioso), tontura e irritação. As pequenas que não sabem falar podem ficar irrequietas e incomodadas sem motivo aparente.
O problema durante as comemorações não são só as cornetas de plástico, os fogos, músicas em volume alto, e outros tipos de corneta também são perigosos.
Uma perda de audição nas crianças pequenas pode levar a um prejuízo na aquisição da fala e linguagem e na concentração.
Conselhos: Evite lugares aglomerados e com muito ruído com as crianças. Prefira ficar em casa ou com um grupo pequeno de amigos. Se isso não for possível, proteja os pequenos com protetores auriculares para que o som das vuvuzelas ou qualquer tipo de corneta cheguem em menor intensidade na orelha das crianças.
Lembrete: esses dados servem para os pequenos e também para os grandes.
Bruno Rodrigues
A criança e o mundo do faz de conta
A criança e o mundo do faz de conta
Homem-Aranha, Ben 10, Meninas Superpoderosas. Estes personagens são apenas alguns, dentre uma infinidade, que as crianças podem se inspirar para entrar no mundo da fantasia.
Com 4 ou 5 anos de idade, um dos passatempos preferidos das crianças é criar personagens. É através desses caracteres que eles desenvolvem a imaginação e a criatividade, e descobrem suas primeiras aptidões. O faz de conta é uma saudável brincadeira que deve ser incentivada pelos pais, que podem inclusive, participar propondo jogos e atividades.“Adivinhe se puder”, teatro de fantoches, troca de papéis, “mocinho e bandido”, cidades e personagens imaginários, são exemplos de brincadeiras nas quais os pais se divertem brincando com seus pequenos, proporcionando um momento de verdadeira união familiar.
Para que a brincadeira seja ainda mais divertida, os pais podem improvisar cenários, adereços e situações diversas. Incentivar as crianças, levando-as em lojas de fantasias, é uma ótima oportunidade de saber mais sobre seus personagens favoritos.
Quando a criança está representando, ela se sente livre para se expressar e colocar em práticas dúvidas que não colocaria num ambiente puramente real. Psicólogos afirmam que até a troca de papéis entre meninos e meninas é saudável, e uma ótima oportunidade de conhecer o seu oposto.
Fingir ser um personagem “inimigo do mundo”, por exemplo, e lutar contra os heróis, é uma maneira eficaz de desenvolver o senso de justiça, e distinguir o bem do mal. Da mesma forma, quando se fingem de monstros e fantasmas estão apenas tentando ser o que sabem, inconscientemente, ser impossível. É aí que entra a fantasia.
Uma boa dica é usar as brincadeiras de faz de conta para trabalhar os medos da garotada. Para os que têm medo de injeção, se fingir de enfermeira e cuidar de uma coleguinha pode ajudar a espantar o medo da agulha.
Paula R. F. Dabus
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Meu bebê ainda não fala, o que fazer?
Os pais costumam ficar angustiados porque a criança não fala nada! Conheça as principais causas.
Você certamente ficará emocionada quando a criança proferir as primeiras palavrinhas. Não há preço que pague ser chamada de “mamãe” pelo filhote. A mamãe sente que o tempo está passando mais rápido. Mas, daqui a pouco ele completará dois anos, e até agora apenas balbucia. Você não consegue entender nada do que ele está tentando dizer. O que fazer?Geralmente, o vocabulário das crianças atinge de 10 a 20 palavrinhas que expressam as suas vontades. São poucas as compreensíveis, mas as tendências são de que a fala aumente diariamente.

O pequeno desenvolveu o sistema motor normalmente. Sustentou a cabeça, sentou, começou a engatinhar e ficou de pé, ensaiando os passinhos. Ele compreende o que está a sua volta, como por exemplo, quem é o vovô, a vovó, o priminho. Porém, os especialistas afirmam que se até os dezoito meses nada for dito, a mamãe deve procurar um tratamento adequado.
Algumas crianças são danadinhas e não falam porque não querem. Mas saiba que isto é natural, cada situação necessita de um tempo certo para ocorrer. Mães extremamente cuidadosas ou pais mais severos contribuem para o desenvolvimento do problema. Como o choro é a comunicação universal de todos os pequenos logo no início, é comum que eles utilizem este artifício, já que tudo fica ainda mais fácil quando dão o “alerta”.
Bebês que nasceram de uma gravidez de risco ou de mães que enfrentaram problemas no parto têm mais probabilidade de demorar a falar. Se viroses demoradas, acidentes e meningites fizeram parte da vida do seu pequeno no primeiro aninho, as agressões ao sistema nervoso ficam mais acentuadas.
Você lembra se começou a falar tarde? O seu filho mais novo demorou a pronunciar as palavras? Segundo os médicos, o aspecto genético pode ser considerado uma das causas do atraso. O caso também está interligado à condição socioeconômica da família, o local onde a criança vive e a falta de interação entre os membros da família.
Nem sempre aquele que começou a falar mais cedo será um pequeno tagarela. A criança pode ter iniciado a sua fala com um aninho, mas ter tido um desenvolvimento mais lento, sem acrescentar outras palavras ao seu vocabulário. Neste caso também é importante observar se ela não possui interesse em imitar alguém ou pronunciar palavras justapostas, como, “nenê qué!”.
Fique atenta e procure o pediatra da criança. É importante ficar ciente de que este não é apenas o único recurso a ser utilizado. Se houver necessidade, contate fonoaudiólogos, neurologistas, psiquiatras e otorrinolaringologista. Problemas orais, neurológicos, de ordem psíquica e a surdez não devem ser descartados. Quanto antes procurar um profissional, menos prejuízos a criança terá.
De olho nele!
A mamãe precisa observar se o filhote emite sons que se assemelham as palavras, o que sinaliza que tudo está dentro da normalidade.
Verifique o desenvolvimento intelectual do pequeno. Ele prefere brinquedos da sua faixa etária ou apenas interage com os materiais de quando era menorzinho? Se as suas brincadeiras tiverem início, meio e fim, fique tranquila.
Problemas com a surdez. Se a criança não atende a um chamado da mamãe, talvez ela esteja com problemas auditivos, amenos ou profundos. Verifique esta possibilidade para não retardar o desenvolvimento do seu filho.
Situações desconfortáveis, como a separação dos pais (agitação) e a ausência de pessoas conhecidas causam angústia nos pequeninos. Preste atenção.
Cuidados
Estimular a fala da criança não é um bicho de sete cabeças. Quase sempre as mamães fazem isso de forma natural, conversando com a criança constantemente. Se possível, converse com o seu filho enquanto estiver desenvolvendo alguma tarefa diária.
Ter amiguinhos é necessário para que a criança interaja e possa conhecer as outras da mesma idade. A convivência contribui para que ela se comunique de outra forma.
Não fale com a criança como se estivesse conversando com alguém da sua idade. Ela precisa ter acesso às palavrinhas simples para que possa ampliar o seu vocabulário.
Os pais não devem deixar de contar historias para as crianças antes de dormir. Além de estimular o lúdico, faz com que ela treine o raciocínio, contribuindo para que use mais palavras.
Evite que a criança conviva apenas com pessoas que falem errado. Elas tendem a pronunciar tudo o que escutam. Falar “elado” é uma gracinha, mas não é adequado, já que a criança pode perder o foco na hora do aprendizado.
Marcelo Bragança
Como lidar com o ciúme do seu cãozinho com a chegada do bebê !
Como lidar com o ciúme do seu cãozinho com a chegada do bebê
Preparar o cachorro ainda durante a gravidez é a melhor maneira de evitar comportamentos inadequados do cão após a chegada do bebê !
Muitos pais, considerados de “primeira viagem”, com a chegada do bebê em casa não sabem lidar com o ciúme do “primeiro filho” que é o seu animal de estimação. O cachorro, assim como um irmão mais velho, também pode sofrer com a vinda do bebê. Por isso o ideal é você já prepará-lo antes do neném chegar. Veja as dicas:- Alterações radicais na convivência com o seu animal costumam ser as mais estressantes. Por isso, ao longo da gravidez, já o prepare para receber o novo membro da família. Reduzir gradualmente a atenção, o carinho e limitar o espaço físico é a melhor maneira de o cão se adaptar bem. Por exemplo, se ele não vai poder entrar no quarto depois de o local ser ocupado pelo neném, é preferível pôr em prática a proibição alguns meses antes.
- A arrumação do quarto do bebê deve ser gradual para que o cão perceba as mudanças que estão acontecendo.
- Pegue uma boneca e simule um bebê no colo durante a gravidez para que o cãozinho se acostume com a presença de uma criança na casa.
- Quando o bebê ainda estiver na maternidade, levar roupas do bebê para serem colocadas em locais onde o cão associa com prazer (vasilha da ração, cama...) para que ele comece a acostumar com o cheiro do bebê.
- Ao chegar em casa, a aproximação do cão com o bebê deve ser gradual e sempre sob a supervisão de um adulto. Vale dar um brinquedinho do bebê para o cão como presente para ele brincar e se acostumar com o cheiro da criança.
- Com o aumento do número de visitas na casa neste período o cãozinho pode ficar estressado. Recompense-o no comportamento adequado com as visitas e compre um ossinho próprio para cães para que o ele interaja com o objeto neste momento.
- Procure associar o bebê com coisas boas, ou seja, recompensar o cão dando-lhe petiscos e atenção quando estiver com o bebê no colo ou por perto.
Em geral, não é recomendável o contato do cão direto com o bebê, pelo fato de o cão possuir doenças que são próprias dele.É aconselhável não permitir que o cão entre no quarto da criança. Portõezinhos podem ser úteis para manter o cachorro longe do quarto do bebê.Não deixe o cachorro e o bebê na mesma cama ou sofá.Caso o cãozinho lamba o pezinho ou a mãozinha do seu filho é recomendável a higiene assim que possível. Dar bastante atenção ao cachorro pode ajudar a evitar que ele fique com muito ciúme.

Dra. Daniela Gerent Petry Piotto
Médico especializado em pediatria e homeopatia
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